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Acompanhando a queda de 0,4% na taxa de pessoal ocupado, de outubro para novembro, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria também fechou o mês com queda de 0,9% na mesma base de comparação, na série livre de influências sazonais. Esta é a sétima taxa negativa consecutiva, período em que acumulou perda de 4,9%.
Na comparação com novembro de 2013, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria caiu 5,5%, a 18ª taxa negativa consecutiva e a mais intensa desde os -6,1% de setembro de 2009. No acumulado dos 11 meses do ano, a queda foi 3,7% frente a igual período do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos 12 meses, ao passar de -3,3% em outubro para -3,6% em novembro de 2014, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).
Os dados constam da Pesquisa Industrial Mensal, Emprego e Salário divulgado hoje (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral apontou queda de 0,6% no trimestre encerrado em novembro de 2014 frente ao patamar do mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em maio de 2013.
Na comparação com novembro do ano passado, a queda de 5,5% no número de horas mostra perfil disseminado, já que ocorreu em todos os 14 locais e em 17 dos 18 ramos pesquisados. Em termos setoriais, as principais influências negativas vieram de alimentos e bebidas (-4,8%), máquinas e equipamentos (-8,4%), produtos de metal (-9,4%), meios de transporte (-7,1%), calçados e couro (-11,1%), e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-8,0%).
Entre os locais, ainda na comparação com igual mês do ano anterior, São Paulo (-7,3%) apontou a principal influência negativa. Vale mencionar também os impactos negativos assinalados pela Região Nordeste (-5,4%), Minas Gerais (-5,2%), Paraná (-5,9%), Região Norte e Centro-Oeste (-4,5%) e Rio Grande do Sul (-4,8%).
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No índice acumulado nos 11 meses de 2014, houve recuo de 3,7% no número de horas pagas, com 16 dos 18 setores pesquisados apontando redução. Os impactos negativos mais relevantes foram verificados nos ramos de produtos de metal (-8,3%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-8,9%), e meios de transporte (-6%).
Em nível regional, todos os 14 locais investigados apontaram taxas negativas, com destaque para o recuo de 5% registrado por São Paulo, as perdas verificadas no Rio Grande do Sul (-5,3%), Paraná (-5,2%), em Minas Gerais (-3,4%) e na Região Nordeste (-2,9%).
Também o valor da folha de pagamento real feito pela indústria registrou queda de outubro para novembro; 2,6%, na série dessazonalizada, eliminando parte do avanço de 1,1% registrado em outubro último.
Vale destacar que nesse mês verifica-se a influência negativa tanto da indústria de transformação (-2,2%), quanto do setor extrativo (-3,7%).
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