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A necessidade de informações sobre custos internos e sobre os mercados de atuação para a definição de políticas de preços de uma empresa.
Uma das principais perguntas que recebo dos empresários quando realizamos trabalhos sobre gestão de custos, diz respeito à definição do preço de venda de um produto ou serviço. Esta avaliação é de suma importância para a saúde financeira de uma empresa, e, portanto precisa ser feita de forma criteriosa, conhecendo todos os elementos que influenciam este cenário.
É preciso, portanto, conhecer todos os custos e desperdícios envolvidos na fabricação de um determinado produto, para, a partir daí, estabelecer sua política de preços. Além disto, é preciso também ter uma ótica externa e conhecer os preços dos concorrentes, uma vez que, como vimos em outras colunas, no mundo empresarial moderno, os preços são ditados pelo mercado.
Estas informações são essenciais para definir as políticas de formação de preços de uma empresa.
É comum vermos empresas que, em situação de baixas nas vendas e forte competitividade, aumentarem seus preços, pois assim conseguiriam cobrir seus custos. Esta atitude, invariavelmente, leva a uma nova redução nas vendas, visto que o mercado consumidor não irá absorver este aumento. Esta nova redução de vendas acarreta em um novo aumento de preços, entrando assim em um círculo vicioso também conhecido como a espiral da morte.
Por outro lado, temos o exemplo oposto: empresas que, na mesma situação, adotam estratégias de redução de preços para aumentarem suas vendas. Na maioria dos casos, conseguem aumentar as vendas, porém, ao fazer uma redução de preços sem se basearem em informações claras de custos internos, estas empresas acabam pagando para produzir. Ou seja, vendem seus produtos abaixo do preço de custo. Entram assim em situação de prejuízo, aumentando sua necessidade de capital de giro, incorrendo inevitavelmente em dívidas.
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Nos dois casos apresentados, a quebra da empresa se torna uma consequência praticamente inevitável. É imprescindível que haja uma interrupção efetiva destes ciclos por parte de seus gestores, com base em informações acuradas sobre seus custos e sobre o mercado em quem atuam.
Como saber estas informações?
Nos aprofundaremos no assunto nas próximas colunas. Até lá!
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Engenheiro Mecânico formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atuou com Gestão de Processos no setor aeronáutico e, atualmente, trabalha focado em Processos de Melhoria de Gestão na empresa Valor & Foco.
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