O IBC-BR - indicador do BC que serve como uma prévia do desempenho do PIB - recuou 0,52% ante o mês anterior, na série livre de efeitos sazonais, resultado que veio dentro das expectativas de mercado.
É a primeira queda mensal do indicador desde março. Apesar disso, a economia acumulou alta de 1,15% no terceiro trimestre em comparação com o segundo, devido aos bons resultados de julho e agosto. O dado representa a maior expansão trimestral do IBC-BR desde os últimos três meses de 2010. O resultado oficial será divulgado no final do mês pelo IBGE.
Segundo o BC, a o PIB brasileiro acumula alta de 1,2% de janeiro a setembro ante o mesmo período do ano passado. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o crescimento é de 1,14%.
A maioria do mercado projeta que a economia fechará 2012 com expansão de apenas 1,5%, mas a recuperação fraca dos insvetimentos já leva economistas a cogitar um desempenho pior.
"O resultado da produção industrial em setembro e os primeiros números para outubro sugerem que o crescimento do PIB em 2012 pode acabar sendo um pouco menor do que a nossa previsão de 1,5%", afirma o economista-chefe do banco Credit Suisse, Nilson Teixeira, em relatório divulgado neste mês.
Por Mariana Schreiber/ Folha de S. Paulo