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A Marinha do Brasil apresentou na última sexta-feira (25) o Programa de Obtenção de Meios de Superfície (Prosuper), à convite da Abimaq. Na ocasião foram destacados requisitos técnicos e condições de fornecimento. “O que está estabelecido é bastante ambicioso e abrangente”, afirmou o Contra-almirante Rodolfo Henrique de Sabóia. Mediante um acordo entre governos, que possa garantir o financiamento e a transferência de tecnologia, o Prosuper prevê a contratação para a construção de cinco Navios-Patrulha Oceânicos (OPV) de 1.800 toneladas, cinco fragatas de 6.000 toneladas e um navio de apoio logístico.
Segundo o Contra-almirante, o estabelecimento de índices de conteúdo local é um processo que será desenvolvido conforme a evolução do Prosuper. “O que se procura reproduzir é o modelo semelhante ao utilizado no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB). Os índices de nacionalização serão estabelecidos para cada um dos componentes e diferentes para cada navio. Mas haverá estabelecimento de metas de índice de nacionalização. E todas as compras pretendidas têm como premissa a transferência de tecnologia”, afirmou.
O oficial também destacou aspectos relevantes da Estratégia Nacional de Defesa (END), que visa a modernização da estrutura nacional de defesa, seguindo três eixos principais: reorganização das Forças Armadas, Reorganização da Indústria Nacional de Material de Defesa e Composição dos Efetivos das Forças Armadas e o futuro do Serviço Militar Obrigatório. “Com este documento aprovado na esfera política do governo, estabelecemos um novo paradigma, pois o reaparelhamento não é definido apenas pelas Forças Armadas, mas também pelo governo”, ressaltou o Contra-almirante.
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