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Yin Tongyue, presidente da Chery Automobile, revelou que poderá trazer cerca de 20 fornecedores da China para complementar sua cadeia de suprimentos no Brasil, onde a montadora chinesa começará a produzir. “Mas só saberemos o número final mais tarde, isso ainda está em estudo. Nossa intenção é trazer para cá somente empresas que não competem com os fornecedores que já estão aqui”, assinalou, durante a cerimônia de lançamento da pedra fundamental da fábrica de Jacareí (SP), nesta terça-feira, 19.
Luis Curi, CEO da Chery Brasil, estima que a montadora deverá ter cerca de 60 fornecedores no Brasil – e já está organizando junto ao Sindipeças um “Chery Day”, ainda sem data definida, para atrair potenciais empresas fornecedoras. O nível de nacionalização, contudo, será baixo: em torno de 30% quando a fábrica de Jacareí começar a funcionar, no segundo semestre de 2013, com produção estimada em 50 mil a 60 mil carros/ano. Depois a utilização de conteúdo nacional deverá crescer gradualmente para 50% até 2015, quando o ritmo de montagem atingirá a meta inicial de 150 mil unidades/ano. “Mas pessoalmente acredito que deva chegar a 170 mil/ano até 2016, o que está dentro da nossa margem superior projetada”, aposta Curi.
Esse nível de nacionalização está abaixo da exigência para entrar no livre mercado (sem pagar imposto de importação) dos países do Mercosul, de 60%. Mas Curi avisa que não é intenção exportar do Brasil para esses mercados: “O Uruguai e a Argentina serão atendidos pela planta uruguaia (já em operação com regime de montagem em CKD). Nós aqui teremos como mercados externos preferenciais Chile, Colômbia e México”, explica, avaliando que a fábrica brasileira deverá exportar não mais do que 20% da produção.
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