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Fotos: DEM/IST e Senai
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, tentou convencer o empresariado a investir em pesquisa e desenvolvimento de produtos, de forma a ampliar as competências do Brasil em áreas de alta tecnologia. Segundo o executivo, no horizonte de quatro anos o governo pretende elevar o porcentual do Produto Interno Bruto (PIB) investido em inovação do nível atual de 1,1% para 2% - uma marca que se aproximaria da média das nações desenvolvidas, de 2,5%.
"Vamos fazer um esforço de diálogo com empresas, estimulando que elas se lancem em projetos de pesquisa e desenvolvimento de maior alcance", garantiu.
O objetivo traçado pelo executivo é dobrar o que chamou de "esforço privado" na área. "Hoje o esforço privado é de 0,5%, e passaria para 1%. Nosso objetivo é chegar a 2% do PIB, que ainda fica abaixo da média dos países desenvolvidos, mas significaria um avanço muito grande."
Com base nas projeções de PIB de US$ 1,5 trilhão em 2010, Coutinho espera que os investimentos na área cheguem a US$ 3 bilhões por ano - ou US$ 12 bilhões no quatriênio. Essa meta será alcançada, afirma, com o trabalho conjunto entre o governo e organizações como a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e federações estaduais. "O Brasil precisa fazer um esforço forte de modernização e de mobilização do setor privado."
As declarações de Coutinho sobre o tema despertaram o interesse dos demais participantes do II Fórum Econômico América Latina-Caribe. Enquanto ministros de Economia e especialistas da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) elogiavam a preocupação brasileira, empresários partiram para a ação.
Ao término de sua palestra no evento, o presidente do BNDES foi cercado por executivos, interessados pelas possibilidades de investimentos.
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