Microempresas são as que mais empregam no Paraná

Fonte: AEN/PR - 08/10/08

As microempresas, com até quatro funcionários, foram responsáveis por quase metade dos 137.492 empregos formais criados no Paraná entre janeiro e agosto de 2008. Elas contrataram 67.913 pessoas no período e responderam por 49,4% do total das vagas abertas no Estado. Os dados são da Secretaria do Trabalho, Emprego e Promoção Social, baseados nos últimos registros do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.

Para o Secretário do Trabalho, Nelson Garcia, os números são conseqüência da isenção da carga tributária dada a esses estabelecimentos pelo Governo do Paraná. O Paraná teve o melhor resultado da série histórica do Caged para o período e apresentou crescimento de 17,2% em relação ao ano anterior, quando foram gerados 117.319 postos de trabalho. Garcia acredita que 2008 deve bater todos os recordes em geração de empregos formais, levando-se em conta que os índices dos oito primeiros meses de 2008 superam o de qualquer outro ano completo no Paraná.

Os estabelecimentos de pequeno porte, com entre 20 e 49 empregados, inseriram 10.073 trabalhadores, o correspondente a 7,3% dos empregos paranaenses. Número bem próximo ao das empresas que empregam de 100 a 249 funcionários, que contrataram 10.690 pessoas e foram responsáveis por 7,8% do total.

Aquelas que tinham entre 500 a 999 funcionários geraram 12.081 postos de trabalho formais, o equivalente a 8,8% das vagas abertas. Nos empreendimentos com mais de mil contratados foram alocados 14.292 novos trabalhadores, ou seja, 10,4% de todos os empregos do período.

A maior alta no número de contratados com carteira assinada no Estado, entre janeiro a agosto de 2008, ocorreu na construção civil: 86,9%. No período, foram inseridos 16.047 trabalhadores. Em seguida, está o setor de serviços, que gerou 38.076 formais, expansão de 42,5% em relação ao mesmo período de 2007. O comércio abriu 23.431 novas vagas, crescimento de 41,3%. Na agropecuária, foram ofertados 12.446 postos de trabalho, alta de 2,4%.

A única queda, na comparação com os dois primeiros quadrimestres do ano passado, foi na indústria da transformação que, mesmo tendo gerado 45.648 empregos, teve retração de 13%.

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