A Fuchs, fabricante independente de lubrificantes do mundo, está construindo uma nova planta industrial em Sorocaba (SP), que deve iniciar sua produção no primeiro semestre de 2025. O investimento, segundo comunicado da empresa, na primeira fase do projeto ultrapassa R$ 220 milhões e marca uma das principais apostas da empresa para expandir sua atuação na América Latina e dobrar sua participação no mercado brasileiro, que atualmente representa cerca de 1,2% do consumo nacional.
O novo complexo industrial será significativamente maior que a atual unidade da empresa, localizada em Barueri. Com uma área construída superior a 19,5 mil m² em um terreno de quase 89 mil m², a planta contará com estrutura moderna, parque de tanques de 3,6 mil m³ e sistemas de automação avançada. O projeto contempla ainda edifícios dedicados à produção de lubrificantes industriais e automotivos, fabricação de graxas e produtos para a indústria alimentícia, além de soluções para forjaria e produtos inflamáveis.
A expansão da infraestrutura visa atender à crescente demanda dos setores automotivo, industrial, agrícola e de mineração, considerados estratégicos para a empresa. A escolha de Sorocaba como sede da nova unidade também se baseia em fatores logísticos. A empresa afirma que a cidade tem localização privilegiada, com fácil acesso às principais rodovias do estado de São Paulo e proximidade com grandes clientes da empresa.
Parte da nova estrutura já está em operação desde 2022, quando foi inaugurado o centro de distribuição. Atualmente, os escritórios administrativos estão ativos, e as primeiras células produtivas – responsáveis por envase e rotulagem – devem começar a operar em 2025. A expectativa é de que um segundo prédio entre em funcionamento até o final de 2026, com as demais estruturas sendo finalizadas gradualmente até 2030, quando a planta atingirá sua capacidade produtiva total, superior a 50 mil toneladas anuais.
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Além da ampliação da capacidade produtiva, o projeto reforça o compromisso da Fuchs com práticas sustentáveis. A nova planta incluirá sistemas de geração de energia solar, tratamento de efluentes, reaproveitamento de água, reflorestamento e tecnologias de eficiência energética. A empresa também pretende zerar as emissões de carbono da unidade, por meio de controle rigoroso de segurança e processos produtivos otimizados.
A operação da nova fábrica deverá gerar empregos diretos e indiretos na região. Até o final da primeira fase, o número de colaboradores diretos deve ultrapassar 150 pessoas.
