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A Aliprot, que opera a planta Walff Industrial no Polo Industrial de Manaus (PIM), anunciou a construção de uma unidade para produção de embalagens biodegradáveis, prevista para começar em 2025. O projeto envolve um investimento de R$ 200 milhões em estrutura e US$ 12 milhões em equipamentos, com a instalação de 20 máquinas robotizadas em uma planta de 90 mil metros quadrados para a fabricação de embalagens rígidas de celulose, que se decompõem naturalmente.
O diretor da Aliprot, Felipe Eduardo Silva, explicou que a iniciativa marca a primeira produção de embalagens biocompostáveis com fibra de celulose 100% vegetal no Brasil. “Adquirimos recentemente um terreno de 200 mil metros quadrados na BR-174 para a construção dessa nova fábrica, que será totalmente robotizada com máquinas importadas e planejada de acordo com os princípios da indústria 4.0”, disse ele, acrescentando que o Processo Produtivo Básico (PPB) para essa linha biodegradável deve ser aprovado até dezembro.
Fundada em 2014, a Aliprot começou suas operações no PIM com a fabricação de sacos e sacolas plásticas. Ao longo dos anos, diversificou sua linha de produtos e expandiu sua capacidade produtiva, tornando-se fornecedora para segmentos como supermercados e distribuidores de alimentos. Com o novo projeto, a produção será voltada a embalagens alimentícias, incluindo copos e recipientes para comidas prontas. A previsão é de um volume de 8,1 mil toneladas anuais no terceiro ano de operação.
De acordo com o diretor, a linha de produção automatizada para moldagem de celulose poderá utilizar uma ampla variedade de fibras vegetais de alta qualidade, como celulose de bagaço, bambu, junco e palha de trigo, atendendo a diferentes finalidades. O processo resultará em produtos biocompostáveis, totalmente vegetais e naturais.
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“Seremos a primeira fábrica do Brasil a produzir embalagens rígidas biodegradáveis de polpa de celulose. Em países da Europa, já é obrigatória a utilização de plásticos de base biológica, compostáveis e biodegradáveis. Acreditamos que, devido à maior conscientização ambiental, essas normatizações também serão adotadas no Brasil”, complementou Felipe Eduardo Silva.
“Essa é uma ação pioneira que consolida o papel da região como um polo de inovação e sustentabilidade no setor industrial brasileiro. Estamos à disposição para contribuir com o projeto da empresa no que for necessário”, afirmou o superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, sobre a importância da iniciativa para a Zona Franca de Manaus.
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