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A Guerra, empresa de implementos rodoviários, destinou R$ 85 milhões para modernizar sua linha de produção e expandir sua capacidade fabril, como parte de seu plano de crescimento sustentável. O investimento busca adaptar a produção à crescente demanda do mercado, com foco na flexibilização das linhas e na integração de etapas de fabricação. O CEO da companhia, Ivo Ilário Riedi Filho, destaca que, com essa injeção de recursos, a empresa estará mais preparada para atender às exigências do setor e alcançar sua meta de crescer dois dígitos ao ano, segundo reportou o site AutoData.
“Como marca temos 50 anos mas, como indústria, somos uma criança, indo para o nosso quarto ano de vida. E vimos um desejo do mercado de que a Guerra voltasse a produzir o seu próprio eixo”, afirmou, Ivo Ilário Riedi Filho, CEO da Guerra, em coletiva à imprensa na Fenatran. “Em março iniciamos o processo de transição e, em setembro, estávamos com praticamente 100% de produção nossa”.
A modernização começa com a fabricação interna dos eixos, um componente essencial em seus implementos. Anteriormente, o Grupo Ibero produzia os eixos, mas a Guerra decidiu assumir essa produção, investindo R$ 60 milhões na compra de máquinas e equipamentos no início do ano. Desde março, a empresa iniciou o processo de transição para a produção própria, e em setembro já alcançava praticamente 100% de fabricação interna.
O plano de expansão vai além da modernização das unidades. A Guerra também busca aumentar a eficiência e a flexibilidade da produção para se adaptar rapidamente às mudanças na demanda do mercado. A companhia, que atualmente utiliza 65% de sua capacidade fabril, projeta uma produção de 10 mil pinos para 2024, um aumento de 45% em relação ao ano anterior. A empresa está otimista com o futuro, já que espera que o setor de implementos continue se expandindo, especialmente devido à demanda impulsionada pelo comércio eletrônico e pela carga industrial.
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Em 2025, o investimento se concentrará na compra de novos equipamentos e no aprimoramento do processo produtivo. Gisele Bottura de Souza, diretora financeira, explica que o foco será no avanço do projeto de produção de eixos e na aquisição de robôs de solda, essenciais para otimizar o processo e garantir a qualidade do produto final. Esse investimento contínuo é parte de uma estratégia que visa não apenas sustentar o crescimento, mas também garantir a inovação constante dentro da indústria de implementos.
Com a expansão de sua capacidade de produção e a adoção de novas tecnologias, a Guerra busca consolidar-se como uma referência no setor, alinhando-se às demandas do mercado interno e aumentando sua presença no mercado externo. A empresa já superou suas expectativas de exportação e segue com planos de alcançar 10% de seu faturamento vindo de exportações nos próximos anos, explorando mercados como Colômbia e países africanos.
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