Smurfit Westrock aposta em modernizações no Brasil com foco na sustentabilidade

Após fusão bilionária, líder global em embalagens sustentáveis investe na América Latina com foco em inovação e redução da pegada de carbono

A Smurfit Westroc, pretende realizar uma série de modernizações em suas plantas no Brasil.  De acordo com a CNN Brasil, a iniciativa faz parte de uma estratégia global para consolidar a sustentabilidade como um dos pilares da nova companhia, agora avaliada em US$ 32 bilhões.

Manuel Alcalá, CEO da Smurfit Westrock no Brasil, destacou que a fusão entre a Smurfit Kappa e a WestRock criou a maior empresa do setor, com capacidade para reciclar até 15 milhões de toneladas de materiais biodegradáveis e recicláveis anualmente. A integração das duas empresas também resultou na quadruplicação da produção de papel e na triplicação das soluções de embalagens, colocando a empresa em uma posição estratégica no mercado latino-americano, região que ele vê como uma área de crescimento significativo e potencial tremendo.

Para Alcalá, a demanda crescente por embalagens sustentáveis impulsiona a necessidade de inovação e investimentos contínuos, mesmo que os retornos financeiros não sejam imediatos. Ele observa que a sustentabilidade está no DNA da Smurfit Westrock, que já se destaca em índices de sustentabilidade, como o FTSE4Good, da Bolsa de Londres, e acredita que esses esforços não apenas beneficiam os clientes, mas também o consumidor final.

Neurociência e redução da pegada de carbono

A Smurfit Westrock também está utilizando neurociência para desenvolver soluções que aumentam a visibilidade dos produtos nas prateleiras. Segundo Alcalá, a aplicação dessas técnicas permite que a empresa crie embalagens que otimizam a experiência de compra, como exemplificado pela embalagem desenvolvida para a Nestlé que, segundo a empresa, aumentou a visibilidade da marca em 94%.

Além das inovações em design, a Smurfit Westrock investe em tecnologias para medir e reduzir a pegada de carbono das embalagens desde a fase de desenvolvimento. Alcalá destaca que, nos últimos cinco anos, a empresa reduziu sua pegada de carbono em 35%, focando na diminuição do consumo de água e na ampliação do uso de energias renováveis, como solar, eólica, hidráulica e biomassa. A companhia planeja expandir essas iniciativas nos próximos anos.


Continua depois da publicidade