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Demanda interna insuficiente e falta de consumidores fizeram de 2023 um ano complicado para o setor industrial. Para a indústria metalúrgica, especificamente, o que tornou o ambiente menos favorável foi a disputa entre as indústrias e siderúrgicas pelo aço importado, aponta estudo sobre a indústria metalúrgica e importações de máquinas e equipamentos industriais lançado recentemente pela Logcomex.
"O conflito instalado entre os produtores de aço e as indústrias consumidoras vem forçando o governo a arbitrar a questão”, avalia Helmuth Hofstatter, CEO e fundador da Logcomex, empresa que trabalha com tecnologia para o comércio exterior por meio de plataforma completa end-to-end e que tem a proposta de ajudar gestores a planejar, monitorar e automatizar a cadeia de suprimentos.
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Ele explica que, no Brasil, o setor metalúrgico também enfrenta desafios, como flutuações nos preços das commodities, questões ambientais e regulamentações governamentais. “Além disso, a necessidade de investir em pesquisa e desenvolvimento é vital para garantir a competitividade em um cenário global cada vez mais exigente”, afirma.
A importação de máquinas e equipamentos industriais também é detalhada no documento. “Com uma economia diversificada, nosso país importa uma variedade significativa de máquinas e equipamentos industriais para atender às demandas de setores como manufatura, agronegócio, construção civil, entre outros”, relata Hofstatter, citando que a região sudeste do Brasil lidera o ranking de importação, com o estado de São Paulo ocupando o primeiro lugar com um valor FOB transacionado no valor de US$ 9,633 bi, ou 40% do valor FOB total.
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*Imagem de capa: Depositphotos
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