A fábrica da Renault no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, no Paraná, será palco de um novo investimento estimado em R$ 2 bilhões. A montadora francesa anunciou aportes para a produção de um inédito C-SUV, seguindo os planos do International Game Plan 2027, com foco em lançar oito novos modelos entre 2024 e 2027 para mercados globais. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (4), na cerimônia que celebrou os 25 anos da montadora no estado.
Essa injeção de capital destina-se a expandir a capacidade da planta paranaense. O presidente da Renault do Brasil, Ricardo Gondo, ressalta que a montadora já é a maior exportadora do Paraná e busca avançar ainda mais nesse cenário. Ele ressaltou que o modelo anunciado será o segundo veículo produzido no Brasil como parte do International Game Plan, anunciado mundialmente em outubro.
“Estamos ampliando a gama de produtos fabricados pela Renault no Paraná, entrando em um novo segmento em que ainda não estamos presentes”, disse. “A Renault do Brasil é um polo exportador para todos os países da América Latina e desempenha um papel estratégico no mundo, sendo o segundo maior mercado depois da França”.
A empresa também será um centro de produção de motores híbridos de baixa emissão de CO2. A Horse, empresa do Grupo Renault, realizará um aporte de R$ 100 milhões no Complexo Ayrton Senna para esse fim, reforçando o compromisso da montadora com a sustentabilidade e a inovação.
“A Renault está presente em mais de 150 países, e nós competimos para ser um destino da confiança e dos investimentos do grupo. O anúncio deste novo modelo significa que vencemos mais uma disputa”, afirmou o CEO da Renault na América Latina, Luiz Fernando Pedrucci. “O Brasil é um grande mercado mundial, e reforçamos que nosso interesse não é apenas vender carro para cá, mas produzir aqui os veículos, que são comercializados para mais de 20 países. A Renault já é a maior exportadora do Paraná e quer avançar mais”.
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Desde 2021, a Renault já havia direcionado R$ 5,1 bilhões para suas operações no estado, contando com apoio fiscal do governo local, segundo o Governo do Paraná.
