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Com quase a totalidade, 95%, dos postos para qualificação técnica e salários que variam entre R$1.800,00 e R$ 6,6 mil, uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) estimou a criação de 540 mil novas vagas para trabalho no segmento da indústria no país até o ano de 2025.
Dentre os setores industriais, o de geração de energia foi o com maior faixa salarial, R$ 6.600,00 mil, porém com a menor estimativa de vagas, 17 mil. A área que alcançou a maior quantidade de oportunidades previstas é a de construção civil, chegando a 265 mil oportunidade com remuneração média de R$ 2.300,00.
Outros setores de destaque são o de logística e transporte, com R$ 3.000,00 de média salarial e 150 mil oportunidades. A projeção é que este setor alcance o total de 2 milhões de trabalhadores até 2025, já considerando a expansão das últimas vagas. O mercado de vestuário ficou com expectativa de abrir, em até 2 anos, 103 mil vagas e salários na faixa de R$ 1.800,00.
De acordo com a CNI, os números apontam que as oportunidades serão importantes para quem está à procura de emprego e, os profissionais que já estão no mercado de trabalho, precisarão se atualizar para manterem suas posições. Os dados do relatório revelou que aproximadamente um milhão e meio de pessoas dos quatro segmentos industriais analisados (construção civil, logística, vestuário e energia) precisarão atualizar sua formação para acompanhar as tendências em seus mercados.
Para o diretor da Nomus, empresa de tecnologia de gestão industrial, Thiago Leão, o crescimento previsto demanda planejamento estratégico por parte das lideranças das empresas e também atualização na qualificação por parte dos trabalhadores. “Para acompanhar a evolução desses mercados no Brasil, será necessário investir em capacitação da mão de obra e também em soluções que otimizem os processos a fim de obter melhores resultados”, destacou Thiago.
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Na expansão do segmento de logística e transportes, que é o que mais emprega e cresce na economia nacional, a CNI espera um impacto positivo causado pela adoção de tecnologias, como internet das coisas (IoT), blockchain, óculos para escanear mercadorias, drones, big data, chatbots e robôs colaborativos.
*Imagem de capa: Depositphotos
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