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O grupo Neuman & Esser (NEA) lançou, no último domingo (12), a pedra fundamental para construção da primeira fábrica de geradores de hidrogênio verde da América Latina. Com o investimento de R$ 70 milhões, o grupo vai ampliar a unidade da empresa em Belo Horizonte para poder abrigar a nova fábrica. Com a expansão, está prevista a geração de 75 empregos diretos especializados.
“Vamos investir na extensão de nossa capacidade produtiva em Belo Horizonte, quadruplicando nossa área industrial, com foco no processo de fabricação de eletrolisadores e reformadores para geração de hidrogênio, utilizando tecnologia própria”, conta o diretor-geral da Neuman & Esser Brasil, Marcelo Veneroso.
A fábrica da NEA será capaz de fabricar e integrar equipamentos para produção de hidrogênio verde, como eletrolisadores de tipo PEM e alcalino e reformadores de etanol e biometano ou gás natural, podendo ser adaptados de acordo com a necessidade e os recursos disponíveis em cada local de produção.
Serão produzidos, inicialmente, módulos de 1 a 5 MW de potência, “containerisados”, com capacidade total de 70 MW por ano. Recentemente, a NEA entregou e comissionou o maior eletrizador do tipo PEM instalado na América Latina, 100% industrializado na unidade atual de Belo Horizonte.
O hidrogênio é um gás que pode ser usado em substituição a vários combustíveis fósseis, como os derivados de petróleo e carvão.
Ele pode ser obtido por meio de um processo físico-químico chamado eletrólise e sua queima libera vapor d’água na atmosfera, sem qualquer agressão ao meio ambiente. Quando o processo de obtenção do hidrogênio é alimentado por fontes renováveis de energia (como solar, eólica ou hidráulica), ele recebe o nome de “hidrogênio verde”. Ele ainda pode ser usado para a produção de amônia, importante fertilizante em larga escala.
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Por essas características, o hidrogênio verde está sendo usado para descarbonizar setores econômicos ou reduzir a emissão de gases de efeito estufa em setores como mineração, siderurgia, produção de cimento, transportes e agricultura, entre outros. Estima-se que este mercado possa movimentar até US$ 10 trilhões até 2050 e ser responsável pela produção de até 18% da energia consumida no mundo.
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