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Gabriela Pederneira | 05/04/2022
Notícias
Especialistas defendem que o carro pode ser o centro da vida digital das pessoas nos próximos anos.
Mais do que voar ou se transportar sozinho de um lado para o outro, o carro do futuro tem outra premissa principal: oferecer a melhor experiência para o usuário. Já é possível reparar esse movimento comparando os carros de hoje aos do começo do século. Bancos que esquentam, computador de bordo, assistentes virtuais, multimídias completos são alguns dos exemplos de tecnologias acopladas nos veículos para melhorar a experiência do usuário. Mas vem muito mais por aí.
De acordo com Carsten Breitfeld, cofundador e presidente-executivo da fabricante de carros elétricos Byton, em entrevista publicada na IstoÉ Dinheiro, “o carro poderia se tornar o dispositivo mais importante da sua vida digital”.
Isso porque, com mais autonomia na direção, "sobra” tempo para o motorista aproveitar os recursos digitais dos carros. Um dos modelos da Byton, por exemplo, tem um painel de 48 polegadas, para que os usuários do veículo assistam filmes, possam checar mensagens entre outras facilidades -- para garantir a segurança, algumas funções são desabilitadas quando alguém está dirigindo.
Além disso, a inteligência artificial acoplada nos carros desta fabricante é capaz de personalizar a experiência do usuário, selecionando músicas de acordo com seu gosto, oferecendo rotas para restaurantes, entre outras recomendações personalizadas.
Carsten defende que no carro do futuro “tudo gira em torno da experiência do cliente”. Marcas consolidadas estão indo para este caminho também, a Jaguar Land Rover, por exemplo, a partir de 2025 vai ter seus veículos construídos por meio do software NVIDIA DRIVE, que dará mais inteligência aos modelos.
Sistemas de automatização de direção, estacionamento e assistência ao motorista mudarão totalmente a experiência nesses carros.
Mais do que “ajudar” a dirigir ou oferecer um centro de entretenimento, a tecnologia pode fazer com que o carro seja um lugar de conforto psicológico. A startup britânica Sensum criou o que chamam de “tecnologia de mobilidade empática”, que mede o estado emocional e o conforto fisiológico de quem está no carro.
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O cofundador da empresa, Gawai Morrison, também em entrevista publicada na IstoÉ Dinheiro, alega que “até agora, boa parte da tecnologia tem sido sobre se mover do ponto A para o ponto B. A próxima geração é sobre como interagir com os humanos. Eles precisam de um entendimento sobre o estado humano em qualquer ponto da jornada”.
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Gabriela Pederneira
Jornalista e Redatora especial para os portais CIMM e Indústria 4.0.
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