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A indústria metalmecânica catarinense teve um saldo de 6,1 mil novos postos de trabalho em 2021. Já a produção industrial do setor teve um crescimento de 2,89% no ano. Os números foram apresentados durante a reunião da Câmara de Desenvolvimento da Indústria de Metalmecânica da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) pelos economistas Marcelo Masera de Albuquerque e Matheus Bittencourt de Brito, que atuam na entidade.
De acordo com os dados apresentados, do saldo total de empregos do segmento, 2,9 mil são relacionados às indústrias metalúrgicas, 2,6 mil das fundições; 3,1 dos fabricantes de produtos de metal, e 1,2 mil das forjarias, estamparias, metalurgia de pó ou serviço de tratamento de metais. Santa Catarina tem o maior índice de produtividade do segmento metalmecânico do Sul do país.
“O PIB de Santa Catarina cresceu 8,3 % em 2021, mais do que o da China”, lembrou o presidente da Câmara, André Armin Odebrecht, que também vice-presidente da FIESC para o Alto Vale do Itajaí. “Já a indústria catarinense teve crescimento de 10%, o que nos remete que a indústria de SC tem feito um papel muito relevante para o desenvolvimento do estado”, disse.
Conforme os economistas Marcelo de Albuquerque (que atua no Observatório da FIESC) e Matheus de Brito (pesquisador na assessoria às Câmaras Especializadas da FIESC), os principais desafios do segmento para 2022 são a pressão inflacionária, juros elevados, câmbio, tensão política, queda da demanda e desaceleração do PIB, política monetária mais restritivas nos EUA, impacto nas exportações brasileiras e no preço das commodities, sobretudo de energia. Vários desses fatores são decorrentes da crise na Europa e da guerra Rússia-Ucrânia.
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