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A fábrica de motores da Hyundai, que está em construção no mesmo terreno onde estão as linhas de montagem dos modelos HB20 e Creta, em Piracicaba (SP), vai operar a partir de março, segundo informações do sindicato dos metalúrgicos do município. A entidade afirma que a edificação já foi concluída e que, no momento, estão sendo instalados equipamentos no local.
“O que nos foi passado é que a fábrica passará a funcionar em março. Ainda há o que fazer em termos de equipamentos e fornecimento de blocos de alumínio”, disse Emerson da Silva, secretário-geral da entidade de classe.
Procurada pela reportagem, a Hyundai informou, no entanto, que a data não está definida ainda, mas que “a construção segue como planejado e informações mais detalhadas serão fornecidas oportunamente”.
Segundo planejamento da montadora, o processo inicial de produção envolverá montagem CKD de kits de componentes enviados da Coreia do Sul, onde está localizada a casa matriz da companhia. O sistema será empregado enquanto a empresa estiver finalizando partes das linhas da nova unidade, como a área de usinagem e montagem final.
Os motores que serão produzidos aqui, por ora, ainda estão em definição pela montadora – será a partir dessa escolha que a empresa definirá o tamanho do aporte que fará no local afora o já despendido para construir a fábrica anexa.
De qualquer forma, equipam as versões da nova geração do Creta, lançada no Brasil em 2021, os motores Kappa 1.0 três cilindros turbo Flex GDI 12 válvulas e o Smartstream 2.0 flex de 16 válvulas. A versão anterior do modelo, que seguirá em produção em Piracicaba, é equipada com um motor 1.6.
No final do ano passado a prefeitura havia divulgado que a montadora planejava uma fábrica de motores na região ao custo de R$ 350 milhões. O valor do investimento, no entanto, ainda não foi confirmado pela empresa. Afora a produção de motores a nova unidade deverá abrigar outras áreas da companhia, como centros de desenvolvimento.
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Hoje, todo o desenvolvimento dos propulsores que equipam os veículos brasileiros da empresa, assim como a sua calibração para o mercado regional, é feito na Coreia do Sul.
Se a fábrica de motores ainda recebe ajustes, a unidade vizinha onde estão as linhas do Creta e do HB20 está a todo vapor. A planta opera atualmente em três turnos, segundo o sindicato, ainda que a empresa esteja enfrentando crescimento do absenteísmo, ou a falta de funcionários, por causa do avanço da nova variante do coronavírus, a ômicron.
Na unidade, informou o sindicato, 10% do quadro de funcionários está afastado por causa da covid-19.
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