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O presidente da Federação das Indústrias (FIESC), Mario Cezar de Aguiar, tomou posse para o novo mandato, na noite da última quinta-feira, dia 12, com o objetivo de aumentar a participação da indústria na geração de riquezas no estado. Para apoiar o setor nesse esforço, as entidades da FIESC (CIESC, SESI, SENAI e IEL) investirão R$ 510 milhões nos próximos anos, a maior parte durante o segundo mandato de Aguiar. Setenta por cento deste valor será aportado na área educacional, para qualificar o capital humano demandado pela indústria, que tem pela frente grandes desafios.
“É o maior pacote de investimentos da história da FIESC. Santa Catarina tem potencial para, nos próximos anos, se tornar o estado mais industrializado do Brasil. Temos grandes desafios, mas este é um objetivo factível, pelo qual esta gestão vai trabalhar”, explica Aguiar. "Os investimentos das entidades da FIESC e a oferta de serviços que ajudem a indústria a ser cada vez mais competitiva são uma frente fundamental dentro dessa estratégia. De outro lado, vamos seguir trabalhando junto ao setor público e outras instituições para criar um ambiente mais favorável à produção, com melhores condições de infraestrutura, menos burocracia e um sistema tributário melhor", acrescenta.
Conforme Aguiar, a estratégia que busca o crescimento da participação industrial no PIB se ampara em duas razões. “A primeira é oportunidade. Temos empreendedores dispostos a investir, sediamos a indústria mais diversificada do país, temos localização estratégica e portos eficientes. A segunda razão é que temos a convicção de que indústria é sinônimo de desenvolvimento. É o setor que mais contribui para o crescimento da economia. Onde a indústria está instalada, ela cria um efeito multiplicador, movimentando outros segmentos como serviços e transporte, por exemplo”, ressalta. Ele lembra que o setor ganhou mais relevância durante a pandemia, quando o mundo se deu conta de que foi um equívoco transferir grande parte da manufatura para a Ásia, o que gerou uma dependência preocupante. “Indústria forte é um ativo estratégico do qual o país não pode abrir mão”, declarou o presidente da FIESC.
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Investir na educação é prioridade para a FIESC porque ela representa a formação da geração atual e futura. As entidades da FIESC oferecem uma jornada completa de educação, do pré-primário ao ensino médio na Escola S, com a possibilidade de que o estudante continue seus estudos na educação profissional ou cursos superiores do SENAI. SESI e SENAI investem na nova formação básica, que tem profunda conexão com a educação profissional e foco em ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática. É o caminho adotado pelas nações bem-sucedidas, líderes dos rankings mundiais de competitividade, inovação e produtividade, explica o presidente da FIESC.
"Esta é uma contribuição que SESI e SENAI dão à educação básica do país, que tem tido resultados constrangedores nos exames do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA). O modelo de educação adotado pelos países que se destacam e que o SESI e SENAI propõem é mais diretamente orientado para o acesso ao emprego. Trabalha no desenvolvimento da aprendizagem da matemática, ciências, linguagens, conceitos e projetos", diz Aguiar.
Durante o encontro com os jornalistas, Aguiar também apresentou o novo posicionamento institucional da FIESC. Com o conceito “Tem mais FIESC na sua vida do que você imagina”, a Federação ressalta a importância do trabalho realizado pelas suas entidades e mostra, especialmente aos empresários industriais, o amplo leque de serviços à disposição da indústria para tornar as empresas cada vez mais competitivas.
"Estamos prestando contas às indústrias. São elas que mantêm a Federação, o SESI, o SENAI e o IEL, mas nem todas têm a exata dimensão da estrutura que está disponível para que elas possam se tornar mais inovadoras, investir na saúde e na educação de seus trabalhadores, e até mesmo do apoio que damos na defesa do setor, com serviços importantes em áreas como a assessoria jurídica, de relações trabalhistas ou a luta para melhorar o ambiente para os negócios", explica Aguiar.
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