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O setor de energia apresenta tendência de aquecimento no nível de atividades no Brasil, na comparação com a média mundial. Esse é um dos principais achados da nova edição do Economic Recovery Pulse Check, índice desenvolvido pelo Boston Consulting Group (BCG) que utiliza mais de cem fontes de informações e inteligência avançada em análise de dados para avaliar a atividade econômica em diferentes setores de nove países. Além do Brasil, integram o estudo Estados Unidos, França, Alemanha, Itália, Espanha, Reino Unido, Japão e China.
Conforme a análise mais recente, a atividade no setor de energia do Brasil está um pouco mais aquecida que a média global, com índice nacional de 95, contra 90 nos demais países, em comparação à situação verificada antes da crise (100). Há 15 dias esse índice era de 85 no Brasil. O segmento de transporte e logística, um dos mais impactados pela crise de coronavírus no país, também se mostra mais aquecido que nos demais países, com índice atual de 85. A média global para o setor é de 80, mas a pandemia também provocou impactos significativos nas demais regiões monitoradas. Em países da Europa e no Japão, por exemplo, os índices são ainda menores: 75.
O BCG atribui o impacto à queda nas atividades de exportações e importações, provocadas pela crise .
Já o setor automotivo, fortemente impactado pelas consequências da pandemia, apresenta nível de atividade no Brasil de 75 pontos, contra 90 na média mundial.
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