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A demanda por bens industriais em agosto foi menor que a registrada em julho no Brasil. O Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais, divulgado nesta quinta-feira, 10, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, apontou recuo de 1,4% na comparação entre os dois meses, com ajuste sazonal. O indicador é definido como a produção industrial interna não exportada, acrescida das importações.
Em relação a agosto de 2018, a demanda por bens industriais caiu 2% - resultado superior ao da produção industrial, que teve queda de 2,2%, de acordo com o IBGE. Com isso, Indicador Ipea fechou o trimestre terminado em agosto de 2019 com um recuo de 2,1% frente ao mesmo período do ano passado. A variação do consumo aparente no acumulado de 12 meses encerrados em agosto também foi negativa (-1,7%).
Entre os componentes do consumo aparente, a demanda por bens nacionais retrocedeu 0,3% em agosto deste ano frente a julho, enquanto as importações de bens industriais caíram 4,6% no mesmo período.
As grandes categorias econômicas apresentaram desempenho heterogêneo em relação ao mês de julho, com crescimento de 1% na demanda por bens de consumo e recuo dos bens de capital (-1,3%) e bens intermediários (-0,7%). Já na comparação com agosto de 2018, a queda foi generalizada em todas as categorias, com destaque negativo para os bens de consumo duráveis (-9,4%).
A análise dos grandes grupos econômicos mostra que a indústria extrativa mineral teve variação negativa de 7,8% em agosto, frente a julho, enquanto a de transformação recuou 0,2%. Doze dos 22 segmentos da indústria de transformação avançaram. Entre os que têm peso relevante, os segmentos “máquinas e equipamentos” e “petróleo e derivados” cresceram 12,4% e 3,8%, respectivamente.
Acesse a íntegra do indicador no Blog da Carta de Conjuntura
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