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A produção de energia eólica em operação comercial no Sistema Interligado Nacional (SIN) aumentou 25,7 por cento entre janeiro e agosto de 2017 ante o mesmo período do ano passado, informou nesta sexta-feira a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
A produção das usinas da fonte chegou a 4.032 MW médios, frente aos 3.208 MW médios gerados no mesmo período do ano passado.
A representatividade da fonte eólica em relação a toda energia gerada no período pelas usinas do Sistema alcançou 6,5 por cento em 2017, enquanto a energia hidrelétrica representou 73,8 por cento do total e as usinas térmicas responderam por 19,7 por cento, segundo a CCEE.
Ao final de agosto, a CCEE contabilizou 470 usinas eólicas em operação comercial no país, que somavam 11.951 MW de capacidade instalada, incremento de 25,5 por cento frente ao potencial das 374 unidades geradoras existentes em agosto de 2016, informou a câmara em nota.
O boletim indica que, por Estado, o Rio Grande do Norte segue na liderança da produção eólica no país com 1.316,7 MW médios de energia entregues em 2017, aumento de 26,5 por cento em relação ao mesmo período do ano passado. Em seguida, aparece a Bahia com 833 MW médios produzidos (alta de 26,4 por cento).
A geração eólica no Nordeste tem ajudado a região a lidar com uma severa escassez de água que tem limitado a geração hidrelétrica.
O Rio Grande do Sul alcançou 583,5 MW médios (+21 por cento) em energia eólica, seguido pelo Ceará, com 552 MW médios (alta de 2,8 por cento) e o Piauí com 443,6 MW médios, aumento de 48 por cento frente à geração alcançada em 2016.
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