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A petroquímica Braskem mudou seu programa Braskem Labs e o transformou numa plataforma maior. Depois de trabalhar dois anos com startups em estágio mais avançado de desenvolvimento, o novo programa vai apoiar também empresas em fase inicial e empreendedores que tenham soluções para desafios internos da companhia.
Com a ideia de impulsionar os negócios em estágio inicial foi criado o Braskem Labs Ignition. Assim como a iniciativa original, a aceleração também é feita em parceria com a ACE, mas para este programa os empreendedores ainda não precisam ter receita ou com protótipos no mercado.
Apesar da mudança de nome, o Braskem Labs Scale representa a iniciativa lançada em 2015. Já na terceira edição, mentores da ACE e da própria petroquímica ajudam as startups a ganhar escala e aprimorar seu produto ou serviço.
De acordo com o líder de desenvolvimento sustentável da Braskem, Luiz Gustavo Ortega, a companhia não realiza investimentos financeiros nas startups e também não fica com participação. "Queremos impulsionar o empreendedorismo. As escolhas delas [startups] não tem viés comercial diretamente", diz.
Pensando nos desafios internos da companhia, a Braskem criou o Challenge. A primeira edição está com inscrições abertas até o dia 30 de outubro. A iniciativa busca empreendedores para resolver dez questões específicas da empresa, sendo cinco desafios de logística e outros cinco administrativos.
Diferentemente dos outros dois programas, o Challenge será realizado em parceria com a InnoScience, empresa que trabalha com acelerações corporativas.
Essa ampliação se deu por conta do bom desempenho do Braskem Labs. Depois de três edições e 41 startups aceleradas, Ortega cita os resultados que não eram esperados. "Nossos executivos atuam meses com esses empreendedores, então eles enxergam a inovação de forma diferente e absorvem nas suas áreas", explica.
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