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Levantamento realizado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) sobre comércio exterior do estado, aponta que a burocracia alfandegária, tributária, o custo do frete internacional e custos portuários e aeroportuários são os principais entraves enfrentados pelas empresas exportadoras e importadoras fluminenses. Ainda assim, os empresários que atuam no segmento acreditam em melhora no ambiente de negócios ainda neste ano. As informações fazem parte do Diagnóstico do Comércio Exterior do Estado do Rio 2017, documento lançado nesta terça-feira (19).
De acordo com o estudo, 62% das empresas exportam regularmente, mas acreditam que poderiam ter um avanço de 30% nos negócios, casos os entraves fossem superados. As queixas das empresas importadoras são semelhantes.
O levantamento ouviu 362 empresas, das quais 52% exportam e 83% importam. Ou seja, 35% delas promovem as duas operações. O estudo destaca ainda que, em 2016, os Países Baixos foram o principal destino das exportações fluminenses de produtos, com exceção do petróleo. As vendas do setor automotivo para os países latino-americanos impulsionaram as exportações para a Argentina (17%), México (80%) e Chile (6%).
Em relação à importação, os Estados Unidos foram o principal parceiro do Rio, com destaque para compra de partes de motores e turbinas para aviação. A China ficou na segunda posição.
Na cerimônia de lançamento do Diagnóstico, o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira , destacou a importância do levantamento, feito de dois em dois anos, e a missão da Federação de apoiar e incentivar o aumento no comércio internacional das empresas fluminenses.
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