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O Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria paulista registrou queda de 0,8% em junho ante maio, na série sem influência sazonal. O resultado negativo do INA para o mês também é mostrado na série sem ajuste, que cedeu 3,8%. No fechamento do primeiro semestre, o recuo ficou próximo da estabilidade (-0,7%) contra -9,9% do mesmo período do ano anterior. Também houve queda nos primeiros semestres de 2015 e 2014 em 3,2% e 7,2%, respectivamente.
Entre as variáveis de conjuntura que compõem o INA, houve recuo no número de horas trabalhadas na produção (-0,2%), no total de vendas reais (-0,2%), com o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) apresentando pequeno avanço de 0,1 p.p, na série com ajuste. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, (27), pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp).
Em 18 setores divulgados, três tiveram destaque. O de produtos têxteis registrou queda de 1,9% em junho, na série com ajuste sazonal. As horas trabalhadas na produção avançaram 0,7%, o total de vendas reais caiu -3,9% e o NUCI subiu 0,4 p.p.
O INA de celulose, papel e produtos de papel avançou 0,6% no mês. As horas trabalhadas na produção recuaram 0,8%, vendas reais e o NUCI avançaram 1,5% e 0,3 p.p., respectivamente. Já para o setor de veículos automotores houve elevação do INA de 0,6% em junho. As vendas reais e o NUCI subiram 2,1% e 0,4 p.p, respectivamente. Já o total de horas trabalhadas na produção cedeu 1,2%.
Sensor
A pesquisa Sensor de julho, também analisada pelo Depecon, sofreu recuo de 1,1 ponto, para 49,9 pontos, na série com ajuste sazonal, o que representa praticamente estabilidade para o mês. Leituras abaixo de 50 pontos sinalizam queda da atividade industrial para o mês.
Dos indicadores que compõem o Sensor, o que capta as condições de mercado caiu 1,7 p.p e passou para 49,7 pontos em julho, ante os 51,6 pontos de junho. Abaixo dos 50,0 pontos, indica piora das condições de mercado.
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A queda também foi verificada no indicador de estoque, que cedeu 2 p.p, marcando 46,4 pontos, ante os 48,4 pontos do mês anterior, indicando que os estoques estão acima do nível desejado.
Já o emprego apresentou leve variação positiva de 0,1 p.p, para 48,6 pontos, ante os 48,5 pontos. Resultados abaixo dos 50,0 pontos indicam expectativa de demissões para o mês.
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