Junker encerra 2016 com saldo positivo

Recuperação veio no segundo semestre, para todas as empresas do Grupo no Brasil.

O Grupo Junker, formado pelas empresas Junker, Zema Zselics e LTA, chega ao fim de 2016 com resultado positivo. “Na feira da Mecânica, em maio, ninguém achava que ia conseguir fazer negócios em 2016. Fomos positivamente surpreendidos”, afirma Dirk Huber, diretor da Junker do Brasil.

Os sinais de melhoria começaram em agosto, logo após a aprovação do impeachment presidencial no Senado. A perspectiva de mudança na condução política trouxe de volta os pedidos e a entrega das máquinas. “Durante todo o ano de 2015 até a primeira votação do impeachment, entregamos 10 máquinas. Só no quarto trimestre deste ano, entregamos sete”, compara Huber.

Líder mundial na fabricação de retificadoras de alta velocidade e alta precisão com rebolo CBN, a Junker atende principalmente os setores automotivo, autopeças e ferramentarias com máquinas fabricadas na Alemanha. O portfólio é complementado com as máquinas nacionais da Zema Zselics, que integra o Grupo JUNKER desde 2015. A empresa lidera a fabricação de retificadoras cilíndricas CNC com rebolos convencionais para diversas aplicações, como a retificação de virabrequins, junta homocinética, bicos injetores, eixo turbo compressor, entre outras.

Com foco principal na exportação, a Zema Zselics também teve um ano positivo, segundo Huber: “Temos máquinas vendidas para Estados Unidos, México, República Tcheca. E acabamos de vender duas: uma Numerika G800 Plus para a França, e uma Numerika GH 3500 para a Alemanha”.  Com aumento da demanda, o desemprego passou ao largo da fábrica, localizada na região do ABC paulista. Ao contrário, na Zema Zselics, o ano foi de contratação. “Aumentamos 10% o nosso quadro de produção, com novos engenheiros e operadores”, conta Dirk.

As vendas dos exaustores de névoa e filtros de ar da LTA, a terceira empresa do Grupo, também foram positivas. “Estamos mantendo o ritmo dos últimos anos, negociando em média 40 equipamentos”, afirma o diretor. As expectativas para 2017 são de um ano igualmente positivo, apesar das incertezas que ainda rondam a economia e a política no País. “Os empresários estão mais dispostos a investir”, acredita Huber.


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