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Caixa de direção, caixa de centro, pedais, suspensão traseira e cubos de rodas. Estes são apenas alguns dos componentes de bicicletas que dependem de rolamentos (sejam eles abertos ou em cartucho) para o seu funcionamento.
Desenhados pela primeira vez por Leonardo Da Vinci há mais de 500 anos, um rolamento nada mais é do que um conjunto de esferas, geralmente de aço ou cerâmica, presas entre dois anéis metálicos. Para evitar que as esferas toquem umas nas outras durante o movimento, é utilizada uma gaiola, feita de metal ou plástico que as mantém o afastamento entre si dos elementos rolantes, conservando a sua posição relativa.
O problema é que a gaiola, além de aumentar o peso final e os custos de produção, exige que o interior do rolamento seja lubrificado, já que adiciona também atrito ao conjunto.
Para solucionar este problema, uma empresa metalúrgica japonesa, a Coo Space, criou um novo modelo de rolamento que promete revolucionar a fabricação deste componente, ao criar um produto que, segundo o fabricante, possui um coeficiente de atrito até 10 vezes menor que um modelo convencional. E o melhor, sem a necessidade de lubrificação!
Essencialmente falando, o novo modelo de rolamento possui no interior dos anéis externo e interno ressaltos que mantém as esferas equidistantes uma das outras sem a necessidade da gaiola. Com isto, grande parte do atrito do conjunto é aliviado.
Outra grande vantagem da nova tecnologia é que, por possuir menos partes internas, os novos rolamentos poderão ter seu custo de produção reduzido.
Embora a Coo Space ainda não tenha revelado maiores detalhes sobre quando dará início à produção em escala industrial dos novos rolamentos, a perspectiva de um componente mais leve, mais barato e de menor manutenção não deixa de criar uma grande expectativa na indústria de bicicletas.
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