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A WEG, fabricantes de equipamentos eletroeletrônicos, encerrou o terceiro trimestre deste ano com lucro líquido, atribuído aos sócios controladores, de R$ 258,6 milhões, volume 13% maior no comparativo com igual período de 2013.
A receita líquida alcançou R$ 2,05 bilhões no intervalo, com alta de 16,9%. A empresa afirmou em relatório sobre o balanço que, sem grandes alterações nas condições gerais dos diferentes mercados, o desempenho das receitas manteve as mesmas tendências já observadas na primeira metade de 2014, “com contínua recuperação do crescimento no mercado externo e bom desempenho nos produtos relacionados à infraestrutura de energia no mercado brasileiro”.
O custo de bens e serviços vendidos da WEG avançou 22,5%, para R$ 1,417 bilhão, e o lucro bruto fechou em R$ 638,5 milhões — aumento de 6,6%. Com isso, houve um recuo na margem bruta, que passou de 34,1%, no terceiro trimestre do ano passado, para 31,1% no mesmo período de 2014.
“Apesar dos efeitos positivos da desoneração da folha de pagamento e dos esforços permanentes em inovação e engenharia de produtos e de processos, os ganhos de produtividade não foram suficientes para compensar os impactos negativos sobre a margem bruta decorrentes da: dificuldade de realinhar preços de venda na velocidade necessária, principalmente nas condições desfavoráveis no mercado interno; e mudança no mix de produtos vendidos”, explica a companhia.
As despesas financeiras líquidas do trimestre subiram 28,5%, para R$ 166,6 milhões. A empresa contabilizou R$ 262,6 milhões como ganho líquido das operações continuadas, cifra 14% mai or em relação ao terceiro trimestre do ano passado.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) fechou em R$ 350,7 milhões no trimestre, alta de 7,3% no comparativo anual. A margem Ebitda diminuiu de 18,6% para 17,1% no intervalo.
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A empresa informou ainda que os investimentos em ativos fixos para expansão e modernização da capacidade produtiva somaram R$ 290,6 milhões no fim de setembro, sendo 68% destinados aos parques industriais e demais instalações no Brasil e o restante, às unidades produtivas e demais subsidiárias no exterior. “A consolidação das aquisições realizadas ao longo de 2014 acrescentou R$ 58,4 milhões em ativos imobilizados.”
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