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Um velho temor da indústria de bens e serviços parece estar ganhando força e retomando para assombrar os trabalhadores dos mais diversos setores. De acordo com dados do Gartner, um em cada três postos de trabalho será ocupado por softwares ou robôs até 2015, reduzindo em mais de 30% a força de trabalho global desse segmento.
Trata-se de uma renovação, que agora digitaliza e automatiza cada vez mais as empresas que apostam de forma crescente em tecnologias de computação na nuvem ou outros tipos de dispositivos. As “smart machines”, como são chamadas pelo instituto, são capazes de realizar de forma automática uma série de trabalhos e, pouco a pouco, poderiam estar mais uma vez tornando a mão de obra humana obsoleta.
Para o instituto, tais máquinas seriam capazes de realizar não apenas trabalhos mecânicos e físicos, mas também intelectuais e ligados à indústria do conhecimento. Como os negócios se tornam cada vez mais digitais, é possível controlar, remotamente, uma série de operações e, com isso, reduzir infraestruturas locais ou o total de funcionários.
O Gartner cita, por exemplo, os drones no contexto do setor agrário, substituindo verificações manuais de plantações ou a manutenção física de equipamentos. O mesmo valeria para outros segmentos, como o petrolífero, no qual o risco de acidentes poderia ser até mesmo diminuído com as máquinas voadoras tomando o lugar dos humanos na verificação de linhas de transmissão ou vazamentos.
A firma também citou os segmentos médico e financeiro, nos quais máquinas poderiam ter um maior potencial de análise, previsão e conhecimento do que pessoas “de verdade”. É uma concepção que faz com que muita gente torça o nariz, mas é algo real o suficiente para que o Gartner levante não apenas o alerta, mas também considere uma modificação inevitável na indústria.
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Mas, para a organização, nem tudo é motivo para desespero, muito pelo contrário. O momento é dos profissionais das indústrias de tecnologia da informação, que podem e devem tomar a liderança nesse processo de transformação, implementando práticas e auxiliando executivos e funcionários nessa transição.
O papel mais importante, nesse sentido, é o do CIO, que deixa de focar apenas em análise e tomada de decisão para efetivamente liderar um processo que tem o potencial de transformar toda a estrutura. É aqui que entrariam, por exemplo, as relações com parceiros e órgãos de governo, além da localização da melhor maneira para se obter sucesso na empreitada.
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