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Com o objetivo de aumentar a produtividade local e da qualidade dos itens fabricados, a produtora de sistemas de bombeamento Grundfos apresentou na última quinta-feira (25) nova bancada de testes para avaliar os produtos nos parâmetros de pressão e de vazão que serão exigidos mundialmente daqui a três anos. A inovação tecnológica da indústria, com sede brasileira em São Bernardo (SP), demandou investimento de R$ 2,6 milhões para trazer o maquinário da Dinamarca – país de origem da empresa.
O diretor geral na Região, Sandro Sandanelli, aponta que o retorno do investimento será possível detectar em curto prazo, com o aumento de pelo menos a metade da produção atual, que gira em torno de 81 mil unidades ao ano – sendo que um terço desta quantidade é totalmente nacional. “Nos últimos dois anos, e até o final deste, vamos alcançar aumento de 70% no faturamento devido a grande demanda e para atender a este mercado precisamos investir em tecnologias inovadoras para garantir qualidade”, disse.
O lançamento oficial da bancada ocorreu durante evento internacional na empresa, que encerra nesta sexta-feira (26/09), o qual reuniu companhias nas áreas de saneamento, indústria, fabricantes de máquinas e construção civil. Esta última, foi um destaque visto que o crescimento do segmento imobiliário reforça a necessidade de repensar projetos para reduzir consumo de energia nos edifícios.
“Muitos apartamentos residenciais possuem problemas de pressão de água nos primeiros e nos últimos andares. É necessário criar um equilíbrio por meio de uma bomba específica para pressurizar na medida certa e poupar energia no bombeamento da água da caixa subterrânea para cima”, explicou Sandanelli. O mesmo exemplo pode ser citado no sistema de saneamento de regiões altas das cidades, onde autarquias são responsáveis por essa instalação, onde a redução do consumo energético chega a 30% no mês.
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Ambientalmente correto
O evento apresentou inclusive um sistema de bombeamento movido por fontes eólicas e solares, muito utilizado em áreas isoladas do País como aldeias indígenas e fazendas. Segundo Domingos Alves, gerente nacional de vendas da Grundfos, ocorre uma discussão no Congresso Federal sobre a possibilidade de instalar este tipo de equipamento em edifícios residenciais e comerciais em cidades grandes como São Paulo. “É uma questão de adaptar a rede de distribuição, além de instalar o sistema em áreas onde as condições sejam favoráveis”, disse.
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