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O mercado de trabalho brasileiro em agosto registrou aumento de 0,8% no número de postos de trabalho em relação ao mês anterior, ao mesmo tempo em que teve um crescimento de 3,3% na quantidade de pessoas procurando emprego. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (25) pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME).
Segundo o coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cimar Azeredo, isso fez com que a taxa de desemprego se mantivesse praticamente estável entre julho (4,9%) e agosto (5%).
Azeredo acredita que a situação pode estar vinculada a um evento que atraia muitas pessoas em busca de emprego, mas que não consiga absorver todo mundo, como as campanhas eleitorais.
“A pesquisa não mostra por que, no momento em que você tem avanço na ocupação, você também tenha um avanço também na pressão sobre o mercado de trabalho. Muitas vezes isso vem acompanhado da queda do rendimento. O que não é o caso [o rendimento aumentou 1,7% em relação a julho]. O que pode ter acontecido é alguma situação ter estimulado pessoas a procurar o mercado de trabalho. Eventos como eleições podem provocar isso”, disse.
Na passagem de julho para agosto, no entanto, a atividade que mais gerou postos de trabalho foi a construção (5,1%). Dos 178 mil postos gerados no período, 88 mil vieram do setor da construção.
A média de desemprego média de janeiro a agosto (4,9%) é a menor da série histórica, iniciada em 2003. Em 2012 e 2013, a taxa havia ficado em 5,7%. Por outro lado, o nível acumulado de ocupação entre janeiro e agosto - que mede a porcentagem da população ocupada em relação ao total da população em idade ativa - caiu de 53,9% em 2013 para 53,2% neste ano. Esse é o nível mais baixo desde 2010 (52,9%).
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