Governo pretende atrair empresa do setor aeroespacial para o Ceará

A empresa ficaria próximo ao aeroporto Pinto Martins, em Fortaleza, ou no Porto do Pecém.

O Governo do Estado quer trazer uma indústria aeronáutica para Ceará. “A conversa está em fase inicial com as empresas. Uma delas tem licença de produção internacional”, afirmou o presidente da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece) Roberto Smith, sem especificar a nacionalidade da companhia. Na última sexta-feira (21) o governador Cid Gomes encaminhou à Assembleia Legislativa do Ceará (AL), a mensagem que trata do incentivo à indústria aeronáutica.

De acordo com o diretor de Atração de Investimentos da Adece, Cláudio Frota, o empreendimento ficará situado próximo ao aeroporto Pinto Martins. “Será perto da nova área do aeroporto ou do Porto do Pecém”, destacou Frota. A data de operação da indústria não foi informada.

Além dessas negociações, Frota afirma haver diálogos com uma empresa fabricante de equipamentos aeroespaciais. “Está no campo das intenções. No momento, não teríamos a melhor localização de base para foguetes. Trata-se de uma estratégia diferente para colocar equipamentos desse tipo no Ceará”, informa.

O presidente do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico (Cede), Alexandre Pereira, ressalta que para se instalarem no Ceará, as empresas dos segmentos estratégicos - caso do aeronáutico e aeroespacial - terão de possuir capital determinado pelo Programa de Atração de Empreendimentos Estratégicos (Proade).

“As empresas devem ter recursos acima de R$ 200 milhões para ter direito aos benefícios”. O presidente do Cede acredita que a instalação da companhia aeroespacial se dê ainda em 2014.

A mensagem recebida pela AL também prevê a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, (ICMS), de 29,41% para automóveis importados do exterior e enviados por outros estados para o Ceará . “O que fizemos foi nivelar em 12% o imposto desses veículos”, disse o titular da Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz), João Marcos Maia.


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Perguntado se a diminuição da alíquota do ICMS não acarreta em prejuízo na arrecadação, o secretário reforça que outros estados adotaram a medida. “Só faltava o Ceará fazer a redução. Todo o Brasil já fez” .

 
Por Átila Varela/ O Povo Online