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Biolub Química | 19/12/2018
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Uma dica: a escolha depende do processo de usinagem e das propriedades do óleo solúvel para usinagem
O óleo solúvel para usinagem tem várias funções na criação de peças metálicas, além de ter grande impacto econômico sobre a produção e a vida útil das ferramentas.
Em resumo, fluidos de corte são líquidos ou gases que são aplicados na ferramenta e no material em processo de usinagem para tornar mais fácil a operação de corte. Semelhante a outros óleos, os fluidos de corte solúveis dividem-se em mineral, sintético e semi-sintético, conforme sua origem.
Para escolhê-los de maneira correta, deve-se prestar atenção à finalidade de uso, que podem ser: refrigeração, lubrificação e transporte de cavacos, tanto da peça quanto da ferramenta e do sistema máquina-ferramenta.
Um bom óleo solúvel para usinagem, além de evitar acidentes de trabalho, ajuda a prolongar a vida útil dos equipamentos e melhorar a qualidade final dos produtos gerados. Veja de que forma isso ocorre no post a seguir.
Quais são os principais tipos de óleo solúvel para usinagem existentes hoje
Do mesmo modo que óleos lubrificantes industriais, os fluidos para corte têm propriedades físico-químicas diferentes conforme o seu óleo básico. Dessa forma, basicamente encontraremos no mercado:
Uma das principais preocupações da indústria hoje é a sustentabilidade do seu processo produtivo, tanto financeiro e econômico quanto ambiental. Neste último caso, a regulamentação é bastante rígida, devido ao potencial nocivo à saúde do trabalhador e ao meio ambiente que o fluido não tratado pode significar.
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Diante disso, a fabricação do óleo solúvel para usinagem precisa levar em conta aspectos ecológicos, aspectos tecnológicos e aspectos econômicos. Com o aumento da quantidade de informações disponíveis hoje, modificou-se também o nível de exigência do mercado consumidor.
Ou seja, a decisão quanto ao melhor óleo para corte deve ser analisada levando-se em conta diversos critérios.
O que caracteriza um bom óleo solúvel para usinagem
As finalidades do óleo de usinagem são refrigeração, lubrificação e transporte de cavacos. Portanto, um bom fluido de corte deve ter propriedades físico-químicas que reúnam todas essas características em um só produto.
Assim, o primeiro passo para avaliar um óleo para corte é saber qual a aplicação exata. Isto é, o que será produzido, qual o nível de qualidade esperado, quais ferramentas serão usadas, qual o maquinário disponível e qual o tipo de operação e orçamento envolvidos.
De modo geral, deve-se observar qual é o rendimento do produto, que deve ser elevado. Também, os óleos solúveis para corte não devem produzir muita espuma, o que poderia indicar contaminação ou excesso de aditivos.
Neste caso, também, a tendência do óleo em produzir precipitados deve ser analisada, pois tais partículas podem causar entupimentos nas máquinas.
O óleo solúvel para usinagem deve suportar bem pressões elevadas sem vaporizar, ao mesmo tempo em que protege o conjunto da corrosão.
Fluidos de usinagem biodegradáveis são preferíveis, já que são menos impactantes ao ambiente e evitam a exposição dos trabalhadores a riscos de doenças e acidentes de trabalho.
Além disso, o óleo não deve ter odores fortes ou conter componentes que possam trazer danos à pele ou aos pulmões. Consulte a Norma Regulamentadora 15 (NR 15) para maiores detalhes quanto esse ponto.
Caso o óleo solúvel para usinagem seja adquirido para ser armazenado, não se esqueça de verificar quais são as condições de armazenamento e se ele resiste bem a esse processo.
Que critérios levar em conta ao escolher o óleo solúvel para usinagem
Além dos fatores técnicos que definem um bom óleo para corte, é importante levar em conta outros aspectos, principalmente no que se refere a custo-benefício. Assim, considere o fator de diluição, que é o quanto um produto pode ser diluído em água sem perder suas propriedades mais importantes.
Um ponto econômico importante é a análise do gasto de ferramental, um dos itens mais caros em uma usinagem. De nada adianta uma alta diluição do óleo solúvel para usinagem em água se o gasto de ferramenta for maior.
Outro ponto muito importante é o suporte técnico do fabricante. Esse elemento é importante porque as recomendações quanto à aplicação, dosagem, limpeza, tratamento de efluentes, etc. são sempre oferecidas pelo fabricante. Uma boa comunicação com os produtores ajuda a evitar prejuízos e dores de cabeça futuras.
Observe também qual o tipo de metal a ser usinado. Ligas metálicas como o latão terão requisitos para óleos de corte diferentes de ligas alumínio ou ligas de ferro, como o aço. O tipo de operação de usinagem também é importantíssimo de ser considerado antes de adquirir o fluido de corte.
Para esta avaliação, deve-se observar qual a dificuldade de usinabilidade do material em questão. A operação de aplainamento, por exemplo, é menos complexa do que o fresamento.
Portanto, o óleo solúvel para usinagem em cada caso deverá atender os requisitos operacionais específicos das diferentes situações.
Por fim, o preço por litro do óleo solúvel para corte precisa ser levado em conta. De nada adianta o óleo ser perfeito, mas ser inviável financeiramente. Por outro lado, nem sempre o fluido mais barato se mostrará a decisão mais econômica no longo prazo.
Todas essas variáveis mencionadas devem ser consideradas para que seu benefício-custo possa ser averiguado com clareza e a melhor decisão possa ser tomada.
Dessa forma, escolher o melhor óleo solúvel para usinagem depende de fatores técnicos e financeiros. Antes de decidir, é fundamental definir claramente quais os parâmetros de qualidade, qual o processo de usinagem e que tipo de material será trabalhado.
Um bom óleo deve atender muitos requisitos, o que pode tornar essa decisão complexa.
Fonte: Artigo enviado pela Biolub.
Conteúdo original: https://biolub.com.br/blog/como-escolher-melhor-oleo-soluvel-para-usinagem/
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