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Cadium Comércio Importação e Exportação Ltda. | 28/04/2022
Notícias
Para se conseguir o aumento da vida útil do ferramental e ampliar a taxa de remoção do material usinado, é fundamental que seja realizada a correta aplicação do óleo de corte integral para usinagem. E para que se obtenha este resultado, um dos fatores mais importantes, é o controle da pressão e da vazão do óleo de corte integral para usinagem utilizado no processo. O lubrificante tem importante influência nos resultados, já que fluxos abundantes e sem direção específica não são eficientes em alguns casos, para a obtenção dos resultados necessários.
A seguir descreveremos algumas formar de como melhorar o desempenho do processo de usinagem, com a adequação do uso do fluido de corte para usinagem.
Estudos realizados pela UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas) apontam que há uma perda significativa de eficiência, com aplicação do óleo de corte integral para usinagem com fluxo abundante e em diversas direções, em processos de alta velocidade. O mais indicado, nessa situação, é a utilização de um sistema de alta pressão, pois ele se mostra mais eficaz na redução do desgaste da ferramenta, proporciona a atenuação das forças de corte, propicia uma melhor formação de cavaco e principalmente aumenta a qualidade superficial da peça. Durante os ensaios realizados pela UNICAMP, foi verificado que o aumento da pressão e a redução da vazão do óleo de corte integral para usinagem ampliaram a vida útil do ferramental em relação a outras condições de refrigeração e que essa situação não alterou, de forma significativa, a temperatura de corte da ferramenta. Contudo, percebeu-se que a ausência do óleo de corte integral influenciou determinantemente na variação diametral das peças de paredes finas.
A utilização de um sistema de alta pressão pode ser ideal no caso do processo de usinagem por retificação. Nessa operação é preciso romper a barreira de ar formada entre o rebolo e peça, e para que se tenha uma penetração eficiente, a energia cinética do fluido de corte para usinagem precisa ser maior que a do ar. Também é necessário que o rebolo seja mantido livre de impurezas, para assim diminuir a quantidade de dressagens (diamantação da ferramenta).
Outra linha que a pesquisa da UNICAMP aponta é que existem exceções quanto à eficácia do aumento de pressão do óleo de corte integral para usinagem na preservação das ferramentas. Foram observados casos que pressões acima de 100 bar (1450 psi) podem acabar prejudicando o instrumental. Por isso, o mais indicado é manter a pressão de refrigeração do fluido de corte para usinagem entre 30-80 bar (435-1160 psi) de forma a melhorar tanto o controle de cavacos, como o de ampliar a vida útil do ferramental. Em termos gerais, a pressão necessária para usinagem deve ser em torno de 70 bar (1015 psi). Todavia, em situações específicas é preciso aumentá-la, notadamente nos casos em que volumes muito grandes de fluido de corte para usinagem devem ser aplicados em pequenas áreas. Isso é comum no processamento de ligas de níquel, cobalto e ferro ou titânio com partícula submícron. Sem a pressão correta, o volume de fluido na zona de corte não consegue promover a troca de calor mais adequada.
O controle da vazão e da pressão do óleo de corte integral para usinagem são dois fatores muito importantes, pois a força de aplicação não pode ocasionar alterações na peça que está sendo usinada. Isso se torna ainda mais crítico quando uma peça tem paredes finas ou apresenta grandes balanços. Já nos processos de furação, por exemplo, o fluxo deve ser abundante e ter alta velocidade a fim de carregar todos os cavacos para fora da zona de corte e do furo, além de evitar o entupimento dos canais da broca.
Gostou de saber mais sobre o controle da pressão e da vazão do fluido de corte na usinagem? Precisa de ajuda específica sobre o assunto? A CADIUM está pronta para te atender. Entre em contato conosco pelo telefone (11) 4047-9292, por WhatsApp (11) 97587-7837, ou por e-mail [email protected]. Aguardamos o seu contato.
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