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Guilherme Alfredo Kastner    |   16/03/2018   |   Projeto Descomplicado   |  

Furos são furos, não extrusão – Parte 3 – Normas

Senhores,

Sempre falo, uma das principais mudanças que existiram com aplicação dos processos de produção seriada, é a aplicação prática de componentes padronizados.

Nessa onda surgem diversos itens padrões, como:

  • Porcas
  • Parafusos
  • Arruelas
  • Molas
  • Rolamentos

Mas daí vem a próxima etapa:

Como definir o local de alojamento de maneira rápida para os parafusos?

A resposta é simples: Furos normatizados

Eu me lembro que, há anos, necessitávamos fazer uso de livros com as normas técnicas, a exemplificar o Protec ou outros materiais semelhantes.

Uma vez que cada tipo de parafuso, de acordo com o seu tipo de haste e cabeça, teria o seu tipo de dimensionamento para fixação. Uma vez que isso seria algo normatizado, complexo e extenso, essas tabelas associadas aos softwares CAD.

Eu, particularmente, já vi as tabelas de furos nos seguintes softwares:

  • CATIA
  • SolidWorks
  • Autodesk Inventor

Tipo de cabeças
No post anterior, já podíamos contar com a imagem abaixo, onde os tipos de furos são definidos de acordo com as suas características principais:

  • Furo liso
  • Com rebaixo
  • Escareado
  • Roscado

Lembro que a imagem acima é do SolidWorks enquanto, de forma semelhante, poderemos encontrar as mesmas informações no CATIA, conforme a próxima imagem.


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A principal característica para o CATIA se deve a seleção ser mais textual .

Diâmetros e tamanhos

O principal cuidado é garantir que ao selecionarmos um tamanho de parafuso, exista um tamanho de furo apropriado a ele. Coisa que para um projetista experiente pode ser fácil, entretanto  um novato, pode gerar uma sequência de infelicidades.

Para contornar isso, os softwares foram incorporando as tabelas de furos baseadas nas fixações, como pode ser visto nas configurações do SolidWorks.

Na aplicação, pode-se observar o detalhe abaixo:

Onde a seleção do tamanho do componente, já popula totalmente as dimensões da especificação do furo. Não é recomendável, porém é possível editar manualmente as dimensões do software após a seleção do fastner.

Para o CATIA, as seleções ocorrem de forma semelhante, entretanto de forma mais textual, conforme destacado nas imagens abaixo.

Da mesma forma, todas as seleções são executadas de forma tabelada pelo CATIA, tal qual já acontece com o SolidWorks.

Conclusão

O que antes exigiam tabelas, conhecimentos extensos, hoje encontramos integrados aos softwares de projeto tridimensional para facilitar o entendimento dos usuários.

Sds,
Kastner

O conteúdo e a opinião expressa neste artigo não representam a opinião do Grupo CIMM e são de responsabilidade do autor.
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Guilherme Alfredo Kastner

Técnico de aplicações da SKA Automação de Engenharias desde setembro de 2004. Trabalhou com diversas Soluções Autodesk, SolidWorks. Nos últimos anos o trabalho tem sido focado na melhoria da comunicação das engenharias com os seus clientes dentro das corporações como a fábrica, administrativo e outros setores.


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