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Cada vez mais somos bombardeados com todos os tipos de informação. É preciso gerenciar para não ficarmos estressados!
A gente sabe que a web fornece informação sobre qualquer assunto que se possa imaginar. Com uma simples busca, é possível ter acesso ao conhecimento sobre qualquer tópico, tema, pessoa, enfim, o mundo está virtualmente a um clique de nosso teclado.
Porém, excesso de informação (ou a falta dela), pode ser uma fonte de estresse. Ou não, na realidade, não é preciso desconectar-se da internet ou algo tão radical assim – com algum processo de priorização e organização, talvez a gente possa encontrar a luz no fim do túnel ou pelo menos não ter aquela sensação de que dois minutos off-line podem trazer aquela angústia de que as coisas estão acontecendo e a gente está perdendo muita coisa.
Primeiro, temos que diferenciar o que é importante do que não é. Parece simples, mas muita gente tem dificuldade em separar o que é relevante ou não, tipo caiu na caixa postal é peixe! Não é. Primeiro, temos que descartar o que não interessa de alguma forma, centenas de e-mail marketing repetitivos, oferecendo algo que nunca pedimos. Estão lá, esperando para ser deletados ou aguardando um e-mail para que sejamos removidos da lista. Afinal, este tipo de mensagem deveria incluir uma opção de descadastramento, não é?
Então acho que devemos escolher algumas fontes que julgamos necessárias e relevantes e sim, pedir para receber atualizações diárias, semanais ou mensais, de acordo com nosso interesse. Este processo é feito uma vez só.
Pense em sua atividade: que tipo de informação você quer (e precisa) receber: marketing, tecnologia, finanças, educação, saúde, gestão? O bom é que você pode receber newsletters de fontes que você solicitou e remover aquelas que enviam indiscriminadamente. Também é preciso criar um procedimento para leitura deste material: 1 ou 2 horas por dia? Você deve definir, baseado em sua agenda, de quanto tempo pode dispor para sua atualização tecnológica, cultural, profissional ou pessoal.
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É preciso também reservar um tempo para as mensagens de suas redes sociais, emails, conta-corrente, enfim, tudo é uma questão de alocação de tempo para tarefas estratégicas. Mas isto não deveria tomar mais do que 20% do tempo total. Uma coisa é certa: existem mensagens “urgentes e importantes”, o segredo é descobrir para quem é urgente e importante. Para você, ou para quem enviou?
Difícil, mas factível: reservar um tempo livre para ficar “longe” do computador – seja nos fins de semana, noites, feriados, etc. Com tantos dispositivos móveis é quase um milagre se desplugar, mas não é impossível, mesmo que você receba uma mensagem de trabalho, não significa necessariamente que você tenha que responder no meio da noite, mas isto é outro papo. Quem gerencia o que, quando ou como ler, somos nós. Devemos usar a tecnologia e não ser consumido por ela. Parece simples. E é!
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Gladis Costa é profissional da área de Comunicação e Marketing, com vivência em empresas globais de TI. É fundadora do maior grupo de Mulheres de Negócios do LinkedIn Brasil, que conta com mais de 6200 profissionais. Escreve regularmente sobre gestão, consumo, comportamento e marketing. É formada em Letras, e tem pós graduação em Jornalismo, Comunicação Social e MBA pela PUC São Paulo. É autora do livro "O Homem que Entendia as Mulheres", publicado pela All Print.
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