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Na primeira coluna da série sobre os grandes vilões que aumentam os Custos das Empresas, iremos abordar os tempos de Setup de Máquinas
Dentre os diferentes feedbacks que recebemos a respeito das colunas sobre engenharia de custos em empresas, grande parte das questões dizem respeito à algumas situações que são recorrentes em diversos tipos de empresas. Por conta disto, resolvemos criar uma série que irá abordar estes que chamamos de os grandes vilões dos custos nas pequenas e médias empresas.
Para iniciar esta série escolhemos analisar o tempo de setup de máquinas. Conforme identificamos anteriormente, a espera é uma das sete diferentes formas de desperdício em um processo produtivo. A espera é representada pela ociosidade de pessoas e máquinas, e é um tipo de desperdício pouco medido, sendo muitas vezes ignorado. O nosso grande vilão, o tempo de setup de máquinas, muitas vezes nem é visto como desperdício e é um tempo considerado intrínseco à produção de determinado produto.
Ao contrário de grandes empresas, que, devido ao seu ritmo de produção, podem dispor de máquinas dedicadas à produção de um único produto ou peça, em pequenas e médias empresas, devido ao porte do negócio, os investimentos em máquinas requerem equipamentos capazes de produzir diferentes produtos do portfólio da empresa. Sendo assim, o tempo necessário para realizar o setup das máquinas, ou seja, ajustar o equipamento para que possa produzir um produto diferente, deve ser considerado como um tempo ocioso da máquina, e, portanto, um desperdício.
Tempos de setup não podem ser considerados tempos produtivos, e incluídos no custo do produto. Entendendo este tempo de setup como um desperdício, que reduz a produtividade da empresa e por consequência diminui o lucro recebido pelos sócios, o primeiro passo é quantificar este desperdício, através da medição dos tempos utilizados no setup dos diferentes produtos fabricados pela empresa.
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A partir desta medição, algumas opções surgem para o gestor do negócio:
Tendo em vista as opções apresentadas, conclui-se que, para otimizar-se os processos de setup é preciso que a tomada de decisão seja baseada em informações.
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Engenheiro Mecânico formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atuou com Gestão de Processos no setor aeronáutico e, atualmente, trabalha focado em Processos de Melhoria de Gestão na empresa Valor & Foco.
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