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por: Eduardo Kenji Agena
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Ano: 2019
Instituições de ensino: Universidade Estácio de Sá
Páginas: 07
Idioma: Portugues
Notas:
Pelo diagnóstico do Planalto, pecuaristas, produtores de cana-de-açúcar e parte do segmento da soja estão mais próximos da oposição, o candidato do PSDB, Aécio Neves. Mas ainda há quem possa estar com o governo, o que seria o caso dos grandes produtores de soja.
Dilma tem boa relação com o senador Blairo Maggi (PR-MT), cuja família é a maior produtora de soja do Brasil. A presidente colocou como titular da Agricultura na reforma ministerial do início deste ano o seu indicado, ministro Neri Geller, que também é produtor do grão no Mato Grosso. "Os grandes produtores estão com o governo, mas com os médios produtores não é
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bem assim", afirma o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, representante do setor no principal Estado produtor do grão.
A soja é o carro-chefe das exportações brasileiras. Segundo Prado, uma pesquisa ouvindo cinqüenta lideranças ruralistas mato-grossenses constatou-se que a maioria está descontente com a lentidão de investimentos estatais em infraestrutura. O gargalo da logística também é indicado pelo presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja), Almir Dalpasquale. "Temos a observação de que o setor não é unânime. Se a Aprosoja apoiasse a presidente Dilma, talvez não tivesse apoio de 100% do setor, talvez nem de 50%", diz, ressaltando que a entidade ainda não tem posicionamento formal.
Resumo
O Ministério da Agricultura confirmou nesta segunda-feira que o Plano Safra 2014/15 terá R$156,1 bilhões de reais em créditos para o investimento no agronegócio brasileiro, aumento de 14,7% em relação ao ano anterior (R$136 bilhões de reais). O valor estava estampado em um anúncio publicitário do governo federal petista no Palácio do Planalto.
A taxa média de juros do programa subiu 1 ponto porcentual ante a temporada anterior, para 6,5% ao ano. Segundo o ministro Neri Geller, as taxas de juros do crédito rural foram em grande parte preservadas, "uma vez que os ajustes foram inferiores ao aumento da taxa Selic desde o lançamento do Plano 2013/2014".
Com a ajuda à agricultura e agronegócio empresarial, Dilma (PT-MG) dá nesta semana sua última cartada e tentativa para tentar atrair o agronegócio para sua campanha eleitoral à reeleição presidencial. O próximo passo seguinte, e talvez o mais importante, será um encontro de Dilma (PT-MG) com lideranças do agronegócio (a maioria ligada ao partido PMDB), o que deve ocorrer nos próximos dias.
A reaproximação da presidente Dilma (PT-MG) com o agronegócio está sendo conduzida com apoio da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), atual presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A ideia é romper a resistência do setor do agronegócio, com quem Dilma manteve boa relação em 2010, quando foi eleita presidente. Kátia evita falar em crise entre a petista e os líderes ruralistas. "É bobagem querer fazer essa divisão de quem apóia ou não a presidente. Não existe uma classe desse tamanho unânime."
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