O Brasil também está atraindo novas fabricantes de caminhões. A Foton Aumark, representante da chinesa Beiqi Foton Motor, assinou em dezembro contrato para uma fábrica orçada em US$ 300 milhões. A DAF/Paccar vai investir US$ 200 milhões em uma fábrica em Ponta Grossa (PR), com inauguração no segundo semestre e capacidade para 10 mil caminhões/ano.
A chinesa Sinotruk anunciou investimentos de R$ 300 milhões em uma fábrica em Lages (SC) para a produção de 8 mil caminhões ao ano. No entanto, a empresa não confirma os números divulgados em 2012 nem concedeu entrevista, alegando estar em processo de reformulação.
Na avaliação de Paulo Fleury, presidente do Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), "se a expansão do PIB for de 5%, o País vai ter demanda por caminhão. Mas, se o crescimento voltar a ficar em torno de 1%, vai sobrar caminhão, vai ter excesso de capacidade". Até novembro, a queda na produção de caminhões puxou o tombo de 11,6% para bens de capital, o que deve afetar o resultado da Formação Bruta de Capital Fixo em 2012.