A Fiat acerta os últimos detalhes para iniciar a construção da fábrica de Goiana (PE), que deve ficar pronta na primeira metade de 2014 e começar a produzir no segundo semestre do mesmo ano. “Os custos das obras subiram muito e estamos em negociação para adequar os gastos”, explica Cledorvino Belini, presidente do grupo Fiat Chyrsler para a América Latina. A companhia pretende aplicar até R$ 4 bilhões na unidade.
A fase de definição do projeto está tomando mais tempo do que o esperado. Depois de realizar a terraplanagem do terreno e comprar os equipamentos mais pesados (os primeiros a serem instalados), a companhia negocia alguns custos para evitar surpresas posteriores. “A planta tem de estar dentro do nosso plano global”, diz.
O processo será concluído em breve para que as obras comecem. A partir daí, o foco será a definição dos fornecedores que irão compor o parque que será instalado ao redor da fábrica. Serão selecionados de 12 a 15 parceiros. Os primeiros cinco já foram escolhidos, mas a montadora ainda não divulga os nomes.
A Magneti Marelli deve produzir sistemas de iluminação. A fabricante ainda não definiu, no entanto, se entregará os componentes a partir de sua planta mineira ou se construirá nova estrutura na região. Existe ainda a possibilidade de a companhia produzir na fábrica de chicotes TCA, que comprou no início de 2011, em Jaboatão dos Guararapes (PE).