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A PTC irá investir US$ 4 milhões nos próximos dois anos no Brasil para contratação de pessoal, ampliação da rede de revendas nas regiões sul e sudeste e capacitação de mão de obra. O forte investimento no país se deve a uma mudança de visão em relação ao Brasil nos últimos dois anos. "Até então o Brasil era visto como um local com garantia de vendas, mas sem necessidade de expansão", comenta o diretor da PTC para a América Latina, Hélio Samora. Os investimentos planejados para o ano fiscal 2012/2013 são justificados por estudos da própria empresa de que há demanda para os próximos cinco anos no setor.
Metade das 26 revendas localizadas nas AL se concentram no Brasil. O objetivo é duplicar as operações no País nos próximos três anos com parcerias, com foco no sul e no sudeste, não apenas com representantes comerciais mas também parceiros de implementação. A diferença, explica Samora, é que no segundo caso a empresa seria responsável por prestação de consultoria e desenho de estratégias para a melhor utilização do software dentro da empresa, principalmente em soluções PLM.
A presença da PTC no país está bastante ligada à defesa, na marinha, exército e aeronáutica, como no projeto de novos submarinos brasileiros gerenciados com o Windchill, solução PLM da empresa. Recentemente a empresa fechou novos contratos com a Odebrecht Industrial, parceria iniciada há nove meses e está com mil licensas instaladas do PLM no grupo.
Nova versão do Creo
A PTC aproveita a Feira da Mecânica para divulgar a nova versão do seu software de CAD/CAM lançada em março. A principal mudança na versão 2.0 está na interface do software, mas também foram feitas melhorias na capacidade de multiprocessamento e distribuição entre mais cores da rede de computadores da empresa e no modelamento direto. A compra da Co-Create, desenvolvedora de softwares para a modelamento direto motivou a troca de nome do Cad de Pro/Engineer para Creo. Com a integração dos dois softwares é possível transitar entre o modelo paramétrico e direto sem a perda de informações. "A PTC tem a política de nunca vender uma tecnologia do jeito que foi comprada, antes fizemos a integração das programações de softwares", conta o engenheiro de aplicações Mauro Duarte.
No modelamento direto as medidas ficam em segundo plano e permitem uma liberdade maior de criação. A característica favorece o desenvolvimento de produtos que não possuem uma árvore de criação. "A solução facilita o trabalho de designer e projetistas no desenvolvimento de novos projetos, mas não está restrita a eles. No Brasil o modelamento direto ainda é pouco conhecido e precisará de um tempo de adaptação, como ocorreu com o PLM que se consolidou recentemente", avalia Duarte.
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