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As montadoras Ssangyong (Coreia do Sul), Haima e Changan (ambas da China) assinaram nesta segunda-feira um protocolo de intenções com o governo do Espírito Santo para instalação de uma fábrica conjunta para montagem de cinco modelos de veículos no Brasil.
O negócio, no entanto, está condicionado à flexibilidade da exigência de conteúdo nacional. A regra é aguardada pelas montadoras com projetos de se instalar no Brasil dentro do novo regime automotivo, previsto para ser publicado neste mês.
Segundo Abdul Ibraimo, presidente da Bramo (Brasil Montadora de Veículos) --que importa as três marcas de veículos--, o investimento na linha de montagem está orçado em US$ 300 milhões (fábrica e produção). A intenção é iniciar as atividades em 2014.
No primeiro ano, o objetivo é montar dez mil veículos. "Em até cinco anos, nosso objetivo é alcançar 50 mil unidades produzidas por ano", disse. Segundo Ibraimo, 1.100 empregos diretos e 3.500 seriam gerados com o investimento.
Atualmente, o Brasil cobra 65% de conteúdo nacional na produção de veículos. As montadoras que não atendem a exigência pagam o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de até 55% para importar seus veículos de fora do Mercosul ou do México, que têm acordo comercial com o Brasil.
"Em qualquer lugar do mundo, esses índices de nacionalização ou localização regional começam com, em média, 15% no primeiro ano, subindo gradativamente até 60%, 65% no quinto ano. Se o governo atender a este pleito, certamente a Bramo garantirá seus investimentos no Brasil", disse o executivo.
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