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A versão 2012 do software Solidworks ainda está em processo de instalação em muitas empresas, mas uma prévia do que será possível encontrar em 2013 já foi divulgado em San Diego – Estados Unidos, durante o evento mundial da empresa, entre os dias 12 e 15 de fevereiro. A principal novidade, que levou o auditório com a presença de mais cinco mil pessoas à euforia, foi a possibilidade de trocar projetos em diferentes versões. Em 2013 os usuários poderão abrir arquivos na versão imediatamente anterior a mais recente em que estão compartilhando arquivos.
A abertura de diversos arquivos para montagem em um mesmo plano também foi outra mudança que chamou atenção do gerente técnico da empresa no Brasil, Timóteo Müller. Ele destaca ainda a possibilidade de realizar equações paramétricas em qualquer interface, como na criação de um simples furo. Dessa forma dois furos que devem ficar a uma distância "y" serão automaticamente ajustados caso o local de um deles seja alterado.
Outra novidade é a inserção da função “envelope”, útil, por exemplo, no desenvolvimento de projetos de chapas metálicas. Com a função será possível utilizar algo já projetado para continuar o desenvolvimento de um novo projeto.
Na mesma sessão foram divulgadas as principais solicitações dos usuários, mas que não necessariamente estarão disponíveis já na próxima versão. Entre os pontos levantados, estão o uso de mais cores da CPU, disponibilidade de opções para inserção automática do centro de gravidade nas propriedades de massa, incluir tecla de escape para retorno imediato do controle da interface, uma opção de criação passo-a-passo para construção de roscas.
Nova plataforma
Ainda há muito mistério em relação ao lançamento da nova plataforma no software, a V6, a mesma utilizada pelo Catia e apresentada no evento mundial em 2010. O diretor de desenvolvimento, Kishore Boyalakuntla, preferiu não comentar sobre os boatos de que será baseada em cloud-computing e se limitou a dizer que ela estará disponível em "algum momento em 2013". Boyalakuntla diz que não há pressão para colocá-lo em prática, "uma nova plataforma só se justifica quando pudermos oferecer algo muito melhor do que já temos e vamos trabalhar até conseguirmos isto. Se não alcançarmos os resultados esperados, começaremos tudo novamente", disse o diretor.
Por outro lado, o CEO da Solidworks, o francês Bertrand Sicout, quis tranquilizar usuários e garantiu que não haverá nenhuma transição obrigatória e imediata. "Faremos esforços para que a mudança ocorra o mais rápido possível, mas isso deve significar sete ou oito anos de convívio entre as duas versões", declarou.
* Juliana Passos viajou a San Diego à convite da DS Solidworks
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