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O Simefre, sindicato da indústria de equipamentos ferroviários e rodoviários, divulgou na terça-feira, 6, as projeções para o encerramento deste ano. A entidade avalia que o setor de implementos rodoviários teve desempenho excelente e deve encerrar 2011 com crescimento de 7,5% nas vendas na comparação com 2010, com 183 mil unidades.
A previsão é de que a indústria fature R$ 7,5 bilhões, considerando equipamentos completos e peças. O sindicato estima ainda que serão comercializadas 57 mil unidades da linha pesada e 126 mil da linha leve. As exportações devem crescer quase 12%, para 5 mil implementos.
A projeção é bem mais otimista do que a da Anfir, associação que reúne os fabricantes de implementos rodoviários, que trabalha com a possibilidade de retração nas vendas. O motivo para a diferença é que, além dos reboques e semirreboques, o Simefre contabiliza também as vendas de carrocerias sobre chassis.
Cesar Pissetti, vice-presidente do sindicato, enumera a alta do preço das commodities agrícolas, o aquecimento do mercado de construção, a disponibilidade de crédito e a isenção do IPI para o setor como fatores que contribuíram para o bom desempenho. Entre os desafios que os fabricantes de implementos enfrentaram durante o ano estão a tendência de desaceleração no consumo, a crise na Europa e a queda na competitividade da indústria nacional.
“As perspectivas para o próximo ano também são positivas”, adianta Pissetti. Segundo ele, as vendas terão aceleração de 5,4%, para 193 mil implementos. As exportações devem repetir o desempenho deste ano, com estabilidade em cerca de 5 mil unidades enquanto o faturamento do setor tem potencial para crescer 5,3% e chegar a R$ 7,9 bilhões.
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