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Prejudicado por custos relacionados à siderúrgica CSA, no Rio de Janeiro, o grupo alemão ThyssenKrupp reportou prejuízo de 1,29 bilhão de euros no ano fiscal 2010/11, encerrado no dia 30 de setembro. A empresa reverteu dessa forma o lucro de 824 milhões de euros apurado no exercício anterior.
A Thyssen informou que o resultado foi afetado por perdas de 2,1 bilhões de euros decorrentes da reavaliação do valor de ativos siderúrgicos nas Américas, que não refletia mais as condições de mercado.
Segundo a companhia, os custos de construção da CSA - na qual possui sociedade com a Vale - ficaram acima das expectativas iniciais. A Thyssen também cita custos maiores que teve que absorver com o atraso no início das operações - a inauguração da usina ocorreu em junho de 2010 - e o fortalecimento do real.
Esses fatores se somam às dificuldades enfrentadas pela operação siderúrgica com o enfraquecimento de mercados nos Estados Unidos e na Europa.
Apesar do aumento de 15% na receita, que chegou a 43,35 bilhões de euros, o resultado operacional medido pelo Ebit (sigla em inglês para lucro antes de juros e impostos) ficou negativo em 988 milhões de euros - também influenciado por perdas de 800 milhões de euros da reavaliação de ativos (impairment) no negócio de aço inoxidável.
Apesar do resultado negativo, a Thyssen afirma em seu balanço que segue confiante nas boas perspectivas a seus produtos siderúrgicos no mercado das Américas.
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