Petrobras e UFRGS inauguram novas instalações do Laboratório de Metalurgia Física

A Petrobras e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) inauguram nessa quarta-feira (23),  as novas instalações do Laboratório de Metalurgia Física (LAMEF), reformado com investimentos de R$ 2,3 milhões da Petrobras, por meio da Rede Temática de Estruturas Submarinas.
 
Os principais ensaios realizados em parceria com a Petrobras são os de fadiga em dutos flexíveis (utilizados para interligar o poço produtor e a plataforma de produção) e seus acessórios e os de corrosão em meios agressivos, mas o laboratório também é capaz de realizar testes com dutos rígidos e amarras para unidades flutuantes de produção. Com os novos equipamentos adquiridos após a reforma, o laboratório ganha flexibilidade para analisar praticamente qualquer amostra de duto. “As bancadas do laboratório foram montadas em módulos, como um Lego, o que permite variar comprimento, carga e curso de acordo com as necessidades de cada ensaio”, disse o engenheiro da Petrobras Anderson Barata Custódio.
 
Com mais de 50 anos de tradição em pesquisa, o LAMEF trabalha em parceria com a Petrobras há mais de dez anos, dando suporte nas áreas de soldagem, mecânica da fratura, garantia de integridade de equipamentos, técnicas de inspeção e experimentação em pequena e larga escala. Atualmente, o laboratório realiza ensaios de pesquisa, desenvolvimento e qualificação de dutos, conectores e enrijecedores (equipamento que suaviza os movimentos causados por ondas e correntes marítimas) que serão empregados no Pré-Sal.
 
Redes Temáticas
O modelo das Redes Temáticas foi criado pela Petrobras em 2006, voltado para o relacionamento com as universidades e institutos de pesquisas brasileiros. Hoje já há 50 redes operando em parceria com mais de 100 universidades e instituições de pesquisas de todo o Brasil. Nas redes, as instituições desenvolvem pesquisas em temas estratégicos para o negócio da Petrobras e para a indústria brasileira de energia. A Petrobras vem investindo cerca de R$ 460 milhões anuais, em média, possibilitando às instituições conveniadas a implantação de infraestrutura, aquisição de modernos equipamentos, criação de laboratórios de padrão mundial de excelência, capacitação de pesquisadores/recursos humanos e desenvolvimento de projetos de Pesquisa & Desenvolvimento nas áreas de interesse, como petróleo e gás, biocombustíveis e preservação ambiental.