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O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, anunciou nesta sexta-feira que a Peugeot deve duplicar a planta de sua fábrica na região de Resende, no Rio de Janeiro. A declaração foi dada durante outro anúncio de investimentos: a fábrica de caminhões Man (também em Resende), que comprou a Volkswagen em 2009, vai investir R$ 1 bilhão no Brasil nos próximos cinco anos.
O ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, que estava com Pimentel durante o anúncio, no entanto, não deu detalhes sobre o investimento da Peugeot, o que deve acontecer oficialmente na próxima quarta-feira.
"Semana que vem faremos mais um importante anúncio de investimento no Brasil, que mostra a força do caminho que está sendo traçado pelo plano Brasil Maior", disse Mercadante.
Os dois ministros se reuniram com a presidente Dilma Rousseff nesta sexta e com o presidente da Man América Latina, Antonio Roberto Cortes, que anunciou a ampliação da atividade da fábrica no Brasil. A intenção também é gerar 3.500 empregos na fábrica existente em Resende.
Para Fernando Pimentel, com a ampliação da fábrica da Man (maior fabricante de caminhões da América Latina) e da Peugeout, a região de Resende, no Rio de Janeiro, está se consolidando como o segundo maior pólo automobilístico do Brasil.
"Já há outras empresas lá, a Nissan anunciou a construção de uma fábrica na região. Esse investimento da Man é bem vindo porque está dentro do que o governo da presidente Dilma está construindo nesses últimos meses. O Plano Brasil Maior foi elaborado justamente com o objetivo de atrair empresas para o Brasil, expandir a capacidade de produção e agregar valor e conteúdo local e mais conteúdo tecnológico", disse Pimentel.
Cortes, presidente da Man América Latina, afirmou que o investimento previsto para ser feito até 2016 (cerca de R$ 1 bilhão) terá sete destinos, entre eles a criação de novos motores com tecnologia flex.
"Vamos investir na introdução de novos modelos, na geração de novos produtos, no aumento de conteúdo local, além de trazer novas tecnologias, como o veículo flex movido a diesel e a gás, outro movido a diesel e etanol. Nossa intenção é investir num novo segmento de veículos comerciais, introduzir novas motorizações e novas tecnologias", afirmou.
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