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O uso de altas velocidades para fresamento foi tema de palestra nesta quarta-feira (28), durante o Workshop Internacional Novas Tecnologias Aplicadas ao Setor Metalmecânico, realizado em Joinville. Benedikt Gellissen, do Instituto Fraunhofer de Tecnologia da Produção (IPT) falou sobre o processo de High Speed Cutting (HSC), que está entre o foco das pesquisas dentro do Instituto, e deve beneficiar especialmente estampagem profunda, principalmente porque a transferência de calor afeta uma área mais restrita do material. Por outro lado, o pesquisador observa que o uso do HSC diminui a vida útil das ferramentas. O fresamento com HSC em máquinas de cinco eixos também permitiu a usinagem de aço produzidos através do método de metalurgia do pó, que antes não conseguiam fazê-lo.
A preocupação com o desenvolvimento de sistemas CAM que acompanhem os avanços tecnológicos foi uma preocupação apresentada nas duas palestras. De acordo com Benedict Gelissen, existe uma defasagem dos sistemas CAM para operação com precisão de máquinas com cinco eixos e por conta disso, o Instituto desenvolveu um sistema específico para operação em de corte em alta velocidade para este tipo de máquina.
A redução do tempo de usinagem no acabamento também diminuiu de 1 hora e 20 minutos para 25 minutos e em alguns casos sem que o polimento seja necesssário. Outra medida para acelerar os processos tomada dentro do IPT, para acelerar projetos de pesquisa para clientes, está nos estoques de matéria prima. “Nossa ideia foi padronizar o máximo a matéria prima. Não precisamos de 100% de matéria prima diversificada e então podemos nos concentrar em projetos especiais”. Outra ressalva do pesquisador foi quanto a escolha do material, “nem sempre usar o aço duro é a melhor alternativa. Não basta comprar o material e usinar, é preciso fazer testes”, alerta.
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