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A integração entre os vários programas desenvolvidos para facilitar o fluxo de trabalho no desenvolvimento de projetos está entre as prioridades da desenvolvedora de software Autodesk. Em março deste ano, a empresa lançou no Brasil suítes de programas dedicados a alguns segmentos da indústria e, de acordo com a vice-presidente de Marketing da empresa, Karen Brewer, resultou em um expressivo aumento de vendas. O preço foi um dos atrativos para as aquisições, mas Brewer explica que há diversas modificações para facilitar a utilização dos usuários, como a mesma interface em todos os programas.
A necessidade de integração foi o principal assunto questionado pelos usuários na sessão com aberta com executivos da Autodesk realizada esta quarta-feira, 21, em São Paulo durante o Autodesk University.
Para definir o formato de cada suíte foram feitos estudos com os usuários. Cada segmento da indústria pôde apontar os programas de maior necessidade, conta o presidente da Autodesk no Brasil, Acir Marteleto. Hoje no Brasil existem quatro pacotes, mas no ano que serão lançados outros.
O próximo passo, de acordo com Marteleto, será a integração entre as suítes. A ideia é evitar o retrabalho em projetos que envolvam vários segmentos das indústrias. Hoje já existem algumas suítes que conseguem intercambiar arquivos e informações, mas na maioria delas ainda preciso desenvolver.
Autodesk University reúne 1500 pessoas
O Brasil é o quarto país a receber o Autodesk University, maior evento da empresa, realizado há 18 anos nos Estados Unidos e com edições na China e no Japão. O evento reuniu 1500 pessoas no ExpoCenter Norte, em São Paulo, para palestras com engenheiros, arquitetos e designers, em um dia reservado para diversas palestras sobre AEC (Arquitetura, Engenharia e Construção), manufatura, automotivo, gestão de tecnologia de projeto.
Entre os motivos da escolha do país estão os grandes projetos de infraestrutura no país. "Temos garantia de projetos no Brasil por anos e anos", diz a vice-presidente de Marketing, Karen Brewer. Ela está no Brasil para o evento e conta que "queria ver pessoalmente esse crescimento que tanto comentam sobre o País", diz.
Martín Moreno, diretor para a América Latina, reforçou a importância do País: "Há 10 anos, quando eu já estava da Autodesk, o Brasil era importante, hoje é a liderança da região, principalmente no setor de manufatura". A empresa não divulga o crescimento por país individualmente, mas afirmam que o faturamento nos países emergentes é duas vezes maior do que na média mundial. No segundo trimestre de 2011 a Autodesk cresceu 16%.
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