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O Brasil subiu 21 posições no Indicador Global de Inovação 2011 (The Global Innovation Index). O ranking é calculado anualmente pelo Insead, uma das principais escolas de negócios da Europa, em parceria com a Organização Mundial de Propriedade Intelectual (Wipo, na sigla em inglês), agência ligada à Organização das Nações Unidas (ONU). Se parece bom, é importante lembrar que o país havia caído 18 posições em 2010. Os novos dados colocam o Brasil na 47º posição em termos globais. Assim, nos anos recentes, o país passou de 50º (2009) para 68º (2010) e, agora, para 47º (2011). Com o novo resultado, o Brasil ficou na frente de países como a Rússia, Índia e Argentina.
Prós e contras
O relatório destaca a posição paradoxal do Brasil, muito bem colocado no chamado Output SubIndex (32ª posição), liderando todos os países em desenvolvimento, e muito mal colocado no chamado Input SubIndex (68ª posição). No lado positivo, estão itens como aumento da produtividade da mão-de-obra, exportações de serviços de computação e comunicações e exportação de serviços criativos. Mas os maiores destaques estão nos gastos em pesquisa e desenvolvimento em relação ao PIB (24ª), pegada ecológica e biocapacidade (7ª), capitalização do mercado (23ª), valor total de ações comercializadas (27ª), empresas que oferecem treinamento formal (13ª) e importação de bens de alta tecnologia (15ª).
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